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Presidente eleito constrói base com novos e velhos aliados, e até apoiadores do governo Bolsonaro

Imagem: ilustrativa

A futura base aliada do governo eleito mais parece uma Torre de Babel em construção, em que cada um tem a sua própria linguagem ou opinião. “É bem desafiador, mas é pelo bem da vontade do povo. A democracia dá trabalho, mas não acharam regime melhor”, afirmou à CNN, um dos integrantes do Conselho Político, Wellington Dias (PT-PI).


O desafio de transformar a frente ampla da campanha de Lula em governo amplo está apenas no início, mas já fez o presidente eleito sair do apoio de dez para dezesseis legendas, integralmente ou em parte. Isso sem contar nos apoiadores oscilantes.


A base que começou com PT, PV, PCdoB, Psol, Rede, PSB, Solidariedade, Avante, Agir e Pros, atraiu até agora o PDT, Cidadania, PSD e partes do MDB, PSDB e União Brasil. Eles entraram na equipe de transição e poderão ganhar espaço na distribuição de ministérios.


Últimos a negociar apoio, mas não menos importantes, estão até partidos cativos da base aliada de Jair Bolsonaro, como Partido Liberal (PL) e dos Progressistas (PP).


O presidente do PL, Valdemar Costa, afirmou qie o partido, hoje casa do Bolsonarismo, fará “oposição responsável”, podendo apoiar o governo eleito conforme o assunto. Já o líder do governo Bolsonaro, na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros, foi mais direto.


Em entrevista à CNN, ele não descartou que o PP evolua de acordo com o atual momento político e vire base do governo Lula.


CNN Brasil


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