O caso ocorreu há mais de uma década em Sidney, na Austrália, mas foi recentemente contado pela advogada que ajudou Nonna a cuidar da questão. Segundo matéria publicada no site Kidspot, Nonna adorava a criança e decidiu criá-la.
Anos se passaram e quando o menino completou 8 anos, Nonna decidiu que era hora de leva-lo a uma viagem para o exterior. Contudo, o garoto não tinha passaporte e Nonna deveria obter a responsabilidade legal da criança para poder viajar, o que a deixou assustada, imaginando se passado tantos anos, a criança poderia ser tirada dela. Tentou-se contatar a mãe biológica da criança, mas nunca houve resposta. Quandoo menino completou 13 anos, Nonna conseguiu a responsabilidade legal pela criança.
A história, contada pela advogada, gerou dúvidas entre os australianos, que quiseram saber quais seriam os direitos da mãe biológica, caso retornasse. Segundo as leis daquele país, ela teria direitos de visita, mas a criança seria entrevistada para ver como se sentia e Nonna também precisaria concordar com isso.
Adoção
No Brasil, depois da audiência em que é destituído o poder familiar, os pais têm o prazo de 10 dias corridos para manifestar seu arrependimento. Se isso não ocorrer, a Justiça vai averiguar se há familiares interessados e com condições de receber a criança. Se não houver, ela será encaminhada para uma família regularmente inscrita no Sistema Nacional de Adoção.
Por aqui, de acordo com o Conselho Nacional de Justiça, existem mais famílias aptas para adotar do que crianças disponíveis para adoção. Mas, por esses pais muitas vezes quererem um perfil específico (bebês pequenos e sem deficiência), milhares de crianças não são adotadas e os adotantes podem ficar na fila por vários anos.
Fonte: Revista Crescer