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Padrasto dava pílula do dia seguinte para menina após abusos assistidos por mãe

Caso foi investigado pela Depca (Arquivo)

Padrasto dava pílula do dia seguinte para menina após abusos assistidos por mãe


A mãe que consentia que a filha de 13 anos fosse estuprada pelo marido, em Campo Grande, foi encaminhada para o presídio feminino de São Gabriel do Oeste. O padrasto também teve a prisão preventiva decretada e foi encaminhado para o presídio.


Os dois passaram por audiência de custódia na última terça-feira (8). Segundo a delegada Anne Karine, titular da Depca (Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente), o padrasto em depoimento confirmou para a delegada sobre os abusos.


Ele disse que sempre após os estupros dava a pílula do dia seguinte para a enteada e ‘ensinava ela como iniciar a vida sexual’. Foi confirmado também que a mãe da menina ficava no quarto assistindo a tudo.


A guarda da menina foi concedida a uma tia. O caso foi descoberto na noite do dia 4 deste mês, quando a adolescente pediu ajuda a uma amiga para que a polícia fosse acionada.


Mãe assistia a estupros


O pedido de socorro foi feito pela adolescente por volta das 21h30, para uma amiga que chamou os policiais, quando percebeu que iria ser abusada novamente pelo padrasto. Quando os policiais chegaram a casa, a menina contou que estava sendo estuprada pelo padrasto há pelo menos cinco meses.


Ela disse que os abusos aconteciam na frente da mãe com o consentimento da mulher. A autora foi questionada e disse que permitia os estupros porque o companheiro era violento e a ameaçava de morte. O homem confessou que estuprava a enteada aos policiais.


Na delegacia, a menina relatou em depoimento especial que o padrasto está casado com sua mãe há 3 anos, e que eles teriam dito a ela que autorizariam a menina a namorar, mas que antes o autor ia mostrar como era para não ser machucada.


A adolescente ainda contou que todos os abusos eram praticados na frente de sua mãe, e que o padrasto ainda mantinha relações com as duas ao mesmo tempo. Quando ela se recusava, o casal tirava o celular dela como forma de punição.


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