Um mulher foi agredida com um soco durante a apresentação de uma banda de punk em um festival de música realizado em Pederneiras (SP) na noite dessa quarta-feira (15).
Um vídeo que mostra a agressão foi publicado no perfil oficial da banda Garotos Podres que se apresentava no palco do festival “República Rock 2022”. As imagens mostram o momento em que um homem dá um soco no rosto da vítima, que cai no chão após o golpe.
Segundo os artistas, ela desmaiou e precisou de atendimento médico. Ainda de acordo com a banda, a confusão começou após críticas do vocalista Mao ao governo do presidente Jair Bolsonaro (PL).
“Logo no início do show, durante uma das músicas, uma mulher, incomodada com o fato de termos criticado o atual presidente, atirou uma lata de cerveja no palco que quase atingiu o nosso guitarrista”, informaram os punks, que se classificam como “antifascista”.
Na sequência, um homem, que seria lutador de MMA segundo as postagens, teria tentado agredir o vocalista, conforme o relato da banda nas redes sociais. Ainda segundo a postagem da banda, seria o mesmo homem que agrediu a mulher. (Veja abaixo).
Em nota, a http://ecosdanoticia.net/wp-content/uploads/2023/02/carros-e1528290640439-1.jpgistração municipal afirmou que “o evento tem o apoio da prefeitura municipal, porém é organizado totalmente de forma independente”. “Referente ao ocorrido, acionou as autoridades responsáveis para averiguar os fatos”. A http://ecosdanoticia.net/wp-content/uploads/2023/02/carros-e1528290640439-1.jpgistração disse que não conseguiu contato com o organizador do evento após os fatos.
A http://ecosdanoticia.net/wp-content/uploads/2023/02/carros-e1528290640439-1.jpgistração municipal disse ainda que “tomará as providências quanto a parte que lhe cabe, continua a disposição para quaisquer esclarecimentos e enfatiza seu compromisso a lutar contra a violência da mulher e a favor da liberdade de expressão”.
A g1 entrou em contato com a Secretaria de Segurança Pública (SSP) sobre o registro da ocorrência de agressão, porém não obteve retorno até a publicação da reportagem. O g1 também tentou contato com o suspeito das agressões, mas também não houve resposta até a publicação.
Por Moreno Capellanes, g1 Bauru e Marília