O Ministério Público repudiou o prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (PP) que defendeu o regime militar, que durou de 1964 a 1985 em entrevista local.
Bocalom omitiu a violência do regime, a perseguição a opositores e a cassação de direitos individuais, Bocalom disse que a ditadura foi um “milagre brasileiro” ao falar sobre um suposto crescimento econômico do Brasil durante a ditadura.
Na entrevista, o gestor também se disse a favor de atos antidemocráticos em frente a quartéis, que pedem intervenção militar. Em Rio Branco, um grupo de bolsonaristas acampa em frente ao Comando de Fronteira Acre / 4º Batalhão de Infantaria de Selva desde o último dia 2 de novembro – a ação se mantém na manhã desta sexta (18). “Elogios ao regime de exceção violam a noção republicana”, diz a nota.