Lula fará pronunciamento na COP27. Veja agenda do presidente eleito

A agenda do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na 27ª Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas, a COP27, durante a próxima semana, inclui um pronunciamento oficial, evento com governadores da Amazônia e encontros com membros da sociedade civil.


Lula participará da conferência na quarta-feira (16/11) e na quinta-feira (17/11). Na sexta-feira, o próximo chefe do Executivo federal segue para Portugal, à convite do presidente Marcelo Rabelo Sousa, onde tem encontro com autoridades portuguesas. No fim da semana, ele retorna para o Brasil.


Veja a programação do mandatário:


Quarta-feira (16/11):


Na ótica brasileira para a COP27, o protagonismo na questão da segurança alimentar; a quebra de barreiras na União Europeia ao agronegócio brasileiro – aliado à proteção da floresta amazônica; e a abertura para fontes energéticas sustentáveis, como o hidrogênio verde, devem pautar as discussões com a presença do próximo chefe do Planalto.


Além das barreiras do meio ambiente, há espaço para outras pautas relevantes, como o andamento do acordo comercial entre a União Europeia e o Mercosul, a ser discutido com Macron, e um posicionamento mais firme contra a Rússia, que deve estar na lista de assuntos propostos por Joe Biden.


Ao lado de Lula, governadores lançarão carta sobre a Amazônia na COP27


COP27

A COP27 começou no último domingo (6/11) e vai até o dia 18 de novembro, em Sharm el-Sheikh, no Egito. A cúpula tem a proposta de apresentar soluções para todas as nações envolvidas no esforço global de frear a crise climática, mas esbarrou nos altos níveis inflacionários da Europa e dos EUA, na crise energética e nos rombos fiscais deixados pela pandemia.


As negociações até o momento se formalizaram em torno da redução dos gases dos efeitos estufa e do controle sobre os impactos das mudanças climáticas – que já são uma realidade. Mas, o mapa na mesa este ano é bastante diferente do encontrado na COP26, na Escócia.


Para a próxima semana, a questão que deve ganhar protagonismo gira em torno de como os países industrializados, que mais contribuíram com problemas ambientais, deveriam arcar financeiramente com os reparos dos países que sofrem os impactos das mudanças climáticas diretamente: a esse fenômeno, foi dada a denominação de “perdas e danos”.


Metrópoles


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