Um advogado da Federação Iraniana vai pedir à Fifa a exclusão dos Estados Unidos da Copa do Mundo do Qatar. A informação vinda de uma agência de notícias afiliada ao governo iraniano, a “Tasnim News Agency”, é que uma postagem da seleção norte-americana nas redes sociais ofendeu o Irã.
Em um post no Twitter mostrando a classificação do Grupo B da Copa do Mundo, os EUA retiraram o emblema da República Islâmica do centro da bandeira. Ao “Daily Mirror”, os americanos informaram que o gesto é em defesa dos direitos das mulheres no país.
Segundo a agência iraniana, a atitude dos norte-americanos fere as regras da Fifa. O advogado Safia Allah Faghanpour, da Federação iraniana, avaliou que a punição prevista para isso seria a suspensão de 10 jogos. Ele entrará com queixa contra os estadunidenses no Comitê de Ética da entidade.
– Respeitar a bandeira nacional é uma prática aceita internacionalmente e que todas as nações devem estimular. A ação conduzida em relação à bandeira iraniana é antiética e contra a lei internacional – disse o advogado à agência iraniana.
A partida entre Irã e EUA, que será decisiva para ambos, segue aumentando a temperatura. Mais cedo, o português Carlos Queiroz disparou contra o ex-técnico dos norte-americanos, Jurgen Klinsmann, por declarações sobre o elenco iraniano.
Nesse clima, as duas seleções se enfrentam na próxima terça-feira, às 16h (de Brasília, em Doha, no estádio Al Thumama. O jogo, pelo Grupo B, vai definir a vida das equipes na Copa do Mundo. No momento, os iranianos têm três pontos, em segundo lugar no Grupo B. Uma posição abaixo e com um ponto a menos está a equipe americana.
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