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Família que sofreu queimaduras durante incêndio no interior permanece internada

A família de Sena Madureira que sofreu queimaduras após a casa em que moravam pegar fogo continua internada no Pronto-Socorro de Rio Branco. De acordo com os familiares, o quadro é estável, mas ainda requer alguns cuidados. O menino de 6 anos, também vítima de queimaduras, segue no Hospital da Criança da capital.


Ricardo Ferreira da Silva, a esposa Maria Silva Costa, mais conhecida como Glória, e os filhos foram resgatado pelo Corpo de Bombeiros na noite de quarta-feira (23) após a casa pegar fogo e todos ficarem com queimaduras de 2º grau. O local onde o incêndio aconteceu é de difícil acesso, no Seringal Santa Luzia, zona rural de Sena Madureira e o resgate durou quase 10 horas.


A outra criança, de 10 meses, que estava na casa e também sofreu queimaduras, mas leves, logo recebeu alta. Já os pais e a outra criança ainda precisam de cuidados. Cleia Ferreira da Silva, irmã de Ricardo, disse que a cunhada está bem debilitada e o filho deles.


“Estão se recuperando aos poucos. Meu irmão está relativamente bem, mas a mulher dele está bem debilitada, porque não está conseguindo comer e não está reagindo”, disse. Ainda não há previsão de alta para os três, segundo a família.


O g1 tentou ouvir a direção da unidade para dar detalhes do estado de saúde dos pacientes, mas não obteve retorno.


O acidente


Aos bombeiros, a família relatou que estava fritando bolinhos de chuva quando a mangueira do gás desconectou e com isso começou um incêndio porque havia um recipiente com gasolina.


A casa, que era de madeira, foi completamente consumida pelo fogo. Os pais conseguiram salvar as crianças. Segundo a direção do hospital de Sena Madureira, para onde a família foi levada, o homem, Ricardo Ferreira da Silva, de 30 anos, teve 45% do corpo queimado.


O g1 conversou com Antônia Ferreira, irmã dele, que contou que a família perdeu tudo e que conseguiu ajuda com algumas roupas para as crianças no hospital, mas que no momento estava focada na recuperação dos familiares.


Por Tácita Muniz, g1 AC — Rio Branco


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