O prefeito de Assis Brasil, Jerry Correia, comentou na manhã desta terça-feira (15) a decisão do Partido dos Trabalhadores de lhe expulsar da sigla, por infidelidade partidária, junto com os colegas Fernanda Hassem, de Brasiléia, e Isaac Lima, de Mâncio Lima.
Ao ac24horas, ele disse que a sua expulsão decorreu de deliberação do candidato derrotado ao governo nas últimas eleições estaduais, Jorge Viana, que, segundo ele, pediu para o PT deliberar desta forma motivado por sua posição.
“A minha decisão de apoiar o governador Gladson foi aberta, pública, eu fiz campanha, realmente, diante de uma candidatura improvisada que o PT teve e diante, também, da falta de debate e discussão interna”, afirmou.
O prefeito de Assis Brasil também disse que a executiva do partido no município se reuniu e se posicionou de maneira contrária à expulsão. Contudo, ele disse que respeita a decisão do PT, que, segundo ele, se resumiu aos interesses do ex-senador e ex-governador do Acre.
“O partido se resumiu aos interesses do Jorge Viana. Tanto é que foi uma candidatura isolada, rifaram grandes aliados, como foi o caso do PSB, do Dr. Jenilson, e que resultou na vergonhosa votação que o Jorge Viana teve”, disse Correia.
Perguntado a respeito dos planos futuros, Jerry Correia disse que segue com as atenções voltadas para a sua http://ecosdanoticia.net/wp-content/uploads/2023/02/carros-e1528290640439-1.jpgistração, admitindo que logo deverá pensar em um novo partido
“Por enquanto, vou continuar focado na gestão que estamos fazendo. Mas é claro que tenho que pensar em um novo partido”, concluiu o ex-petista.
Jerry Correia era um dos quatro prefeitos do PT no Acre, que com a decisão tomada nesta segunda-feira (14), fica apenas com um, Bira Vasconcelos, de Xapuri, único que permaneceu fiel ao partido nas últimas eleições.
AC 24 Horas