Pelo visto, a Meta terá mudanças significativas em 2023. Na última quinta-feira (18),Mark Zuckerberg, CEO da Meta, declarou aos funcionários da empresa que o WhatsApp e o Messenger serão elementos chave para o crescimento das vendas nos próximos anos. Um anúncio ousado que chega logo após uma demissão em massa que afetou a imagem da gigante das comunicações e tecnologia.
O anúncio da mudança de investimentos chega logo após demissões em massa
Outro motivo apontado por especialistas e pelo próprio Zuckerberg para a queda de desempenho da empresa é a falta de interesse comerciais em investimentos diversos. Um deles é o metaverso.
“Falamos muito sobre as oportunidades de longo prazo, como o metaverso, mas a realidade é que as mensagens comerciais possivelmente serão o próximo grande pilar de nossos negócios, à medida que trabalhamos para monetizar mais o WhatsApp e o Messenger”, afirma o CEO em declaração.
A Meta já trabalha na transformação do WhatsApp para um formato de “superapp”, com várias funções atreladas. Alguns países oferecem experiências comerciais completas como WhatsApp Pay, como a compra de passagens de metrô, pagamentos de contas e transferências bancárias.
WhatsApp é muito utilizado no Brasil e na Índia
Outras mudanças significativas no “Zap Zap” estão mais ligadas ao WhatsApp Business, com a introdução de uma assinatura paga com recursos avançados para empresas. Apesar de voltadas para perfis empresariais, muitas das funções atreladas ao Business podem chegar a usuários comuns em breve.
Uma novidade que possivelmente chegará em 2023 ao WhatsApp é uma assinatura paga com recursos avançados. Aos pagantes, será possível ultrapassar o limite de mensagens enviadas Outro recurso muito aguardado que chegará aos assinantes do “WhatsApp Premium” é a possibilidade de conectar vários dispositivos a uma conta de maneira “oficial”. Até o momento, a Meta não disponibilizou valores da possível assinatura.
Apesar da perda de popularidade no Brasil, o Facebook Messenger é muito utilizado em países europeus, asiáticos e na América do Norte. Muitos usuários usam o aplicativo de conversas pela facilidade de transferência de arquivos e armazenamento de mensagens.
O tombo do Metaverso
Em 2021, Mark Zuckerberg abordou amplamente o interesse na construção de um metaverso imersivo. Com isso, o CEO investiu pesado no setor, inclusive na realidade aumentada. Segundo dados da própria empresa, pelo menos 20% do orçamento foi direcionado para o Reality Labs, unidade responsável por pesquisas e desenvolvimento em tecnologias do metaverso.
Qual será o futuro da Meta e do seu ambicioso metaverso?
Com os recentes comentários do CEO, é provável que aconteça uma queda no interesse no metaverso. Também é possível que a influência de investidores tenha direcionado Mark para as mudanças de planejamento, já que o “Metaverso do Meta” era um ambicioso plano direcionado a longo prazo.
Fonte: ING Brasil