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Após dois anos, espetáculo ‘As Malcriadas’ reestreia na Usina de Artes neste domingo, Dia da Consciência Negra

A Usina de Artes João Donato, em Rio Branco, será palco da reestreia do espetáculo teatral “As Malcriadas”, que será apresentado nos domingos, 20 e 27, após dois anos de interrupção devido a pandemia da Covid-19.


O projeto faz parte da Coletiva Teatral Es Tetetas – agrupamento de artistas LGBTQI+ que atua na cena cultural riobranquense desde 2018, tendo iniciado suas atividades na Universidade Federal do Acre (Ufac), ainda no curso de Artes Cênicas.


“A Coletiva Teatral Es Tetetas nasceu da necessidade de resgatar o Teatro Acreano, incluindo as discussões que envolvem a temática LGBTQI+ no intuito de ocupação dos palcos e ruas a partir da ideia de que nada deve ser falado sobre nós, sem nós. Articulando nossas lutas e elaborando estratégias de sobrevivência nos dias atuais”, destacou Sarah Bicha, é uma das fundadoras da Coletiva e diretora da peça teatral.


Sarah Bicha é mãe, atriz, diretora teatral, produtora cultural, pesquisadora, fotógrafa, graduada em Artes Cênicas pela Universidade Federal do Acre (UFAC) Arte-educadora Ativista, produtora de eventos da Adufac e uma das fundadoras da Coletiva teatral Es Tetetas em Rio Branco.


A reestreia do espetáculo marca também as atividades do Dia da Consciência Negra, 20 de novembro, na capital acreana. O público presente vai receber mudas de árvores. A ideia é estabelecer um diálogo entre respeito de viver e brotar, num paralelismo entre as plantas e humanos.


O projeto conta com o financiamento da Prefeitura Municipal de Rio Branco, pelo edital do Fundo Municipal de Cultura, através da Fundação Garibaldi Brasil.


Sinopse

O roteiro de “As Malcriadas” se inspira livremente na dramaturgia “As Criadas”, do poeta, escritor e ativista Jean Genet. O espetáculo desfia a trajetória de duas irmãs travestis pretas e artistas drag-queens: Alice Strass e Michele Monyque (AS MALCRIADAS), que trabalham como empregadas de uma bicha preta, estilista Drag Queen reconhecida mundialmente pelo seu trabalho (A MADAME).


Após uma eventual saída da madame de seu ateliê, Alice e Monyque iniciam um jogo de insubmissão de poder por meio de insanos/perversos/sarcásticos rituais de faz-de-conta, e o planejamento da morte de Madame.


Ficha técnica

Produção e Direção: Sarah Bicha
Elenco: Bia Berkman, Marcos Luanderson e Luar Maria
Maquiagem: Brenn Souza
Figurino: Allańá dï Souza
Iluminação e Preparação de elenco: Kika Sena
Cenografia: Kétila Flor
Assessora de comunicação: Alex Machado
Costureira: Cinara Lopes
Fotógrafo: Tony Gabriel


A Gazeta do Acre/Maria Meirelles


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