Ex-governador de São Paulo, Alckmin coordena a equipe de transição. “Eu fiz questão de colocar o Alckmin como coordenador para que ninguém pensasse que o coordenador vai ser ministro. Ele não disputa vaga de ministro, porque é o vice-presidente”, declarou Lula na ocasião.
Atualmente, a Esplanada conta com 23 ministérios. A equipe de Lula estuda recriar pelo menos 13 postos no primeiro escalão, chegando ao total de 36. As outras 11 pastas devem ser mantidas. O número, no entanto, pode mudar ao longo da transição.
O maior imbróglio está na composição da área econômica. O atual Ministério da Economia deve ser dividido em quatro pastas: Fazenda; Planejamento, Desenvolvimento e Gestão; Indústria, Comércio Exterior e Serviços; e Empreendedorismo e Economia Criativa.
Veja a lista de todos os cotados para áreas econômicas:
- Alexandre Padilha, do PT (Fazenda)
- Aloizio Mercadante, do PT (Planejamento, Desenvolvimento e Gestão)
- Fernando Haddad, do PT (Fazenda; e Planejamento, Desenvolvimento e Gestão)
- Gleisi Hoffmann (Planejamento, Desenvolvimento e Gestão)
- Henrique Meirelles, do União (Fazenda)
- Márcio França, do PSB (Indústria)
- Pérsio Arida (Fazenda)
- Rui Costa, do PT (Planejamento, Desenvolvimento e Gestão)
- Wellington Dias, do PT (Fazenda; e Planejamento, Desenvolvimento e Gestão)
A ideia de Lula é preparar o nome que venha a assumir o comando da Fazenda para disputar o Palácio do Planalto em 2026. Dos nove conhecidos que tentam se cacifar para as pastas a serem criadas, cinco são do PT, sigla do presidente eleito.
Segundo interlocutores, o presidente eleito quer que seu terceiro mandato seja diferente dos anteriores, nos quais nomes ligados ao PT, majoritariamente, comandavam os ministérios. A ideia agora é de “renovação”, e o petista quer dar mais espaço para aliados de outros partidos.
Metrópoles