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Remédio utilizado no tratamento de combate ao vício de drogas pode tratar COVID LONGA

A naltrexona, substância usada para diminuir a compulsão por drogas e álcool, pode ser uma alternativa de tratamento para pessoas com Covid longa. A hipótese foi formulada por pesquisadores da iniciativa Recover (recuperação) do Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos.


Os cientistas estão realizando testes clínicos para estudar os efeitos da droga em pacientes com Covid prolongada. A primeira fase analisou o impacto da substância em 218 pacientes. Deles, aproximadamente 160 (74%) apresentaram melhoras em sintomas da Covid longa, como insônia, dores no corpo e problemas neurológicos.


Lauren Nicholls, de 34 anos, participou do primeiro teste clínico e afirmou à agência de noticias Reuters que o medicamento a ajudou a pensar de maneira mais clara. Ela sofria com problemas de raciocínio e foco e também sentia fadiga, convulsões e dores de cabeça desde que contraiu a Covid em 2020.


“Pode não ter me curado completamente, mas, certamente, me fez me sentir melhor”, afirmou a paciente à agência de notícias.


Baixa dosagem

De acordo com os pesquisadores, uma dose baixa da substância pode reverter a fadiga crônica e a confusão mental, que afeta muitos indivíduos com a Covid longa.


A naltrexona é http://ecosdanoticia.net/wp-content/uploads/2023/02/carros-e1528290640439-1.jpgistrada por meio de um pequeno implante na parede inferior do abdômen. O procedimento exige anestesia local e os efeitos da substância duram por até seis meses.


Apesar dos bons resultados encontrados até aqui, os especialistas alertam que o tratamento pode não funcionar para todas as pessoas, uma vez que a Covid-19 longa se manifesta de diferentes maneiras entre as pessoas e já há ao menos de 62 sintomas associados a ela, como problemas respiratórios crônicos, insônia e problemas intestinais.


Os pesquisadores ainda não têm explicação sobre como a naltrexona age no tratamento de Covid longa, e continuam analisando possibilidades para chegarem a conclusões mais definitivas.


Fonte/ Portal metropole.com


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