Um relatório produzido pela Câmara de Vereadores de Rio Branco, na legislatura passada, e entregue aos órgãos ambientais, mostra que o Batista é um dos igarapés mais poluídos da capital. E acredite se quiser: o poder público é o maior agressor.
Desde as suas nascentes, na região do Calafate, o igarapé Batista vem recebendo inúmeros esgotos de dezenas de conjuntos habitacionais. Até lojas, igrejas e uma grande Universidade particular também contribuem para a poluição das águas do manancial.
Tudo isso sem que o poder público construísse ao menos uma estação de tratamento de esgoto para reduzir os danos ambientais.
De acordo com o professor Claudemir Mesquita, especialista em recursos hídricos, isso ocorre porque tanto as autoridades ambientais como os governos são omissos.
“Em qualquer país sério dezenas de pessoas já estavam presas por esse dano irreversível. Cadê o MPE ou a Semeia? Que nada fazem para punir os criminosos”, desabafou.