Em franca ascensão no mundo, os parques eólicos, uma geração de energia alternativa incipiente há duas décadas, fornecem atualmente mais de 6% de toda a eletricidade do planeta. Com turbinas mais altas e tecnologia sofisticada, a estrutura dessas usinas demanda consideráveis substratos de solo.
A necessidade de grandes extensões de terra faz com que muitas dessas instalações sejam consorciadas com projetos agrícolas, pelo menos no caso dos parques eólicos onshore. Agora, a empresa sueca de desenvolvimento e comercialização de usinas eólicas OX2 está propondo fazer esse tipo de associação também com usinas offshore.
Quanto às plantas que poderiam ser cultivados em alto-mar, a opção foi: algas marinhas.
Como cultivar algas marinhas em um parque eólico offshore?
Preparando a construção de um parque eólico offshore de 1,7 gigawatt na costa oeste da Suécia, a OX2 iniciou negociações com duas empresas de algas marinhas – a Kobb e a Nordic Seafarm – para explorar a possibilidade de cultivo desses organismos que, além de nutritivos, são fotossintetizantes, ou seja, liberam O2 (oxigênio) durante seu processo alimentar.
A convivência das algas marinhas – muitas vezes chamadas de “superalimento” – com as estruturas dos parques eólicos offshore parece perfeita. Por serem ricas em vitaminas, minerais, fibras e antioxidantes, as algas têm uma demanda crescente e constante no mercado, servindo também como alimento para o gado.
As futuras fazendas de algas dividirão seu espaço com 101 turbinas eólicas capazes de gerar energia elétrica suficiente para abastecer mais de 1,2 milhão de lares suecos, o equivalente a um quarto de todas as residências do país. A previsão é que o projeto esteja concluído até 2030.
Fonte/ Portal Tecmundo.com