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Presidente da Rússia Vladimir Putin diz que há necessidade de novos grandes ataques na Ucrânia

epa10209147 Russian President Vladimir Putin chairs a meeting on agriculture issues via teleconference call, in Sochi, Russia, 27 September 2022. EPA/GAVRIIL GRIGOROV / SPUTNIK / KREMLIN POOL MANDATORY CREDIT

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse hoje (14) que não há necessidade de novos grandes ataques contra a Ucrânia, e que a Rússia não pretende destruir o país.


Putin afirmou, em entrevista coletiva no fim de uma cúpula no Cazaquistão, que sua convocação de reservistas russos termina dentro de duas semanas e que não havia planos para nova mobilização.


Ele reafirmou a posição do Kremlin de que a Rússia está disposta a manter negociações, embora tenha dito que exigiria mediação internacional se a Ucrânia estivesse disposta a participar.


Considerados em conjunto, os comentários de Putin parecem sugerir ligeira suavização de tom, à medida que a guerra se aproxima do fim de seu oitavo mês, após semanas de avanços ucranianos e derrotas russas significativas.


Mas Putin – que já disse estar pronto para usar armas nucleares para defender a “integridade territorial” da Rússia – também alertou para uma “catástrofe global” no caso de confronto direto das tropas da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) com a Rússia.


Ele falou depois de uma semana em que a Rússia realizou seus mais pesados ​​ataques com mísseis contra Kiev e outras cidades ucranianas, desde o início da invasão em 24 de fevereiro – ação que Putin disse ser retaliação pelo ataque que danificou uma ponte russa para a Crimeia, anexada unilateralmente.


Ele afirmou que não há necessidade de grandes ataques agora, porque a maioria dos alvos designados foi atingida.


A invasão da Rússia confrontou Putin com a crise mais profunda de seus 22 anos como líder da Rússia, já que até mesmo aliados leais do Kremlin atacaram as falhas de seus generais e a natureza caótica da mobilização.


Mas ele respondeu “não” quando perguntado se tinha algum arrependimento, dizendo que não agir na Ucrânia teria sido ainda pior.


“Quero que fique claro: o que está acontecendo hoje é desagradável, para dizer o mínimo, mas teríamos a mesma coisa um pouco mais tarde, só que em condições piores para nós, só isso. Então, estamos agindo corretamente e de forma oportuna.”


Agência Brasil


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