Na Central de Abastecimento de Rio Branco (Ceasa), diferentes espécies são comercializadas. No local, a banana prata, uma das mais consumidas pelos acreanos, está sendo vendida a R$ 5 a palma, e a caixa, com cerca de 20 palmas, por R$ 80. O preço da caixa aumenta em pelo menos duas vezes mais, já que na safra custa em média R$ 25.
“O preço da banana está maior nos supermercados, que vendem o quilo da fruta por R$ 9, que deve ficar ainda mais cara nos próximos meses. Na safra, comercializamos a banana na Ceasa a R$ 2,50 a palma, e R$ 25 a caixa. O inverno amazônico é complicado, pois as bananeiras são destruídas com os fortes ventos comprometendo toda produção”, comentou Elizete Gaia, comerciante e produtora rural.
O aposentado Francisco das Chagas, disse que está cada vez mais complicado sobreviver. “Até a banana, que sempre teve um preço em conta, sendo usada até com ditado popular para pagar mais barato nas coisas, não está dando para comprar, já pensou os outros produtos. Tá difícil sobreviver neste país. Entendo que estamos no inverno, quando a produção diminui, mas já estão exagerando no preço”.
No Acre, a produção anual de banana ultrapassa 100 mil toneladas, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), tendo como principais produtores Acrelândia, Rio Branco, Feijó, Tarauacá e Plácido de Castro. De acordo com levantamento da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), no Estado, a banana é fonte de trabalho e renda para mais de sete mil famílias rurais.
Fonte/ A Gazeta do Acre