Pesquisa pode revelar informações inéditas sobre jacarés gigantes que viveram no Acre

Uma pesquisa, realizada pelo pesquisador de pós-doutorado Giovanne Mendes, da Universidade Estadual Paulista (Unesp), de Ilha Solteira, analisa fósseis de animais extintos que ficam no Laboratório de Paleontologia da Universidade Federal do Acre (Ufac). O pesquisador está no Acre analisando quatro espécies de jacarés.


O projeto utiliza o material genético de quatro espécies, que foram levados até uma clínica em Rio Branco no último sábado (22) e na última segunda-feira (24), para realizarem tomografias computadorizadas, que darão informações novas.


As espécies utilizadas são Purussaurus, um jacaré gigante de cerca de 12 metros de comprimento e um dos maiores já conhecidos na história; Mourasuchus, um jacaré cujo focinho era largo e achatado, parecendo o bico de um pato, e também muito grande, podendo chegar a mais ou menos 8 metros; Acresuchus, um jacaré conhecido por possuir “chifres” na cabeça e era mais ou menos do mesmo tamanho de um jacaré Açú atual; E Caiman brevirostris, um jacaré bem pequeno, parecido com um jacaré-de-papo-amarelo atual.


O resultado desse estudo, que tem como previsão ser publicado entre 2024 e 2025, deve ser divulgado em artigos de revistas científicas internacionais. Além do Acre, em agosto o pesquisador foi ao Museu Nacional do Rio de Janeiro fazer tomografias de crânios e mandíbulas de jacarés atuais, que não fósseis, da coleção de herpetologia da instituição.


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