Pelo menos 26 estrangeiros de 14 países morreram na tragédia de Seul

Pelo menos 26 estrangeiros de 14 países foram mortos na multidão de sábado em Itaewon, em Seul, Coreia do Sul, disse o Ministério das Relações Exteriores da Coreia do Sul em um comunicado de imprensa no domingo (30).


Outros 15 estrangeiros ficaram feridos. A maioria deles voltou para casa, enquanto seis ainda estão sendo tratados no país. No total, 153 pessoas morreram, 56 homens e 97 mulheres, informou o Ministério do Interior e Segurança da Coreia do Sul.


O ministério também disse que está tomando todas as medidas para fornecer apoio aos parentes enlutados dos estrangeiros mortos no desastre, como permitir a entrada na Coreia do Sul e ajudar nos preparativos para o funeral.


O tumulto ocorreu em um beco estreito, causado por uma superlotação. Pessoas ficaram prensadas e caíram umas nas outras. A maioria dos feridos ou mortos é formada de adolescentes ou pessoas na faixa dos 20 anos, de acordo com as autoridades locais.


Veja o que se sabe até o momento sobre o caso:

  • O que causou a confusão não está claro, mas testemunhas disseram que antes da confusão os foliões estavam espremidos nas ruas estreitas do bairro e que era difícil se locomover;
  • A maioria das vítimas até agora eram adolescentes e pessoas na faixa dos 20 anos, disseram autoridades. Muitos estavam vestidos com fantasias de Halloween;
  • Fotos e vídeos nas redes sociais mostram pessoas deitadas nas ruas e em macas enquanto socorristas prestam socorro;
  • Muitas vítimas sofreram parada cardíaca e dificuldades respiratórias, disseram autoridades no local;
  • Mais de 1.700 socorristas foram enviados, incluindo 517 bombeiros, 1.100 policiais e cerca de 70 funcionários do governo;
  • As autoridades estão tendo dificuldade em identificar as vítimas e estão pedindo ajuda às famílias;
  • O governo da cidade de Seul também está recebendo relatos de pessoas desaparecidas;
  • Dezenas de feridos foram transferidos para hospitais próximos, com as autoridades de saúde locais acrescentando que o número de mortos provavelmente aumentará.

CNN


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