Após o empate em 0 a 0 em São Paulo, o Flamengo precisará vencer o Corinthians nesta quarta-feira (19), às 21h45 para ser campeão da Copa do Brasil no Maracanã (novo empate leva para os pênaltis).
Com a necessidade de gols para o título inédito da atual geração de jogadores do Rubro-Negro, nada melhor do que contar com Gabigol, o novo ‘artilheiro das decisões’ do clube.
Assim como Nunes na década de 80, na vitoriosa geração de Zico e Júnior, Gabigol tem se especializado em fazer gols em finais: deixou sua marca em oito das 11 que disputou pelo Flamengo (sem contar Taça Guanabara ou Taça Rio), com 11 gols marcados.
Gabigol decisivo em quatro de cinco torneios
Ao passar em branco na partida de ida contra o Corinthians, o camisa 9 terá mais uma chance no Maracanã para manter a boa média de gols. Afinal, de todos os campeonatos e torneios que disputou pelo Flamengo, ele só não balançou redes no Mundial de Clubes, que jogou em 2019 (derrota por 1 a 0 para o Liverpool).
Gabigol também não marcou nas conquistas dos Cariocas de 2019 e 2020, mas compensou nos dois anos seguintes, quando fez quatro gols sobre o Fluminense (três em 2021 e um em 2022). E tem 100% na Supercopa do Brasil (fez nos jogos contra Atlético-MG, Palmeiras e Athletico-PR) e na Recopa Sul-Americana (um contra o Independiente del Valle-EQU).
Mas os principais gols em finais são inesquecíveis: os dois marcados na virada sobre o River Plate, o que garantiu o título da Libertadores de 2019. O camisa 9 ainda fez outro em 2021, na derrota para o Palmeiras. Algo que o outro artilheiro das decisões, Nunes não conseguiu na competição sul-americana.
Nunes, o artilheiro das decisões do Flamengo na década de 80
Apesar de ter passado em branco nos três jogos com o Cobreloa-CHI, na Libertadores de 1981, o ídolo rubro-negro tem outros gols marcantes e decisivos em finais. Os principais são os dois no Mundial de Clubes, nos 3 a 0 sobre o Liverpool, no Japão, no mesmo ano.
O artilheiro das decisões da década de 80 também marcou duas vezes no primeiro título de Brasileirão do Flamengo, em 1980 (3 a 2 no Atlético-MG, na volta). Nunes ainda deixou a marca no bi, em 1982 (1 a 0 sobre o Grêmio, em Porto Alegre, na partida de desempate), além do Carioca de 1981 (2 a 1 sobre o Vasco, no terceiro jogo).
Fonte/ Portal meiahora.com