No domingo (02) de outubro, uma embarcação de pequeno porte do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), do Amapá afundou no município de Itaubal, distante 112 quilômetros de Macapá.
Seis pessoas, entre mesários e militares, que contribuíram para a garantia do processo eleitoral em 2022 em uma comunidade ribeirinha, voltavam para a capital no momento em que a embarcação naufragou. Todos foram resgatados com vida.
O tribunal não informou qual material estava a bordo, no entanto, afirmou que não foi possível fazer o resgate e que a embarcação também foi perdida. O TRE disse ainda que não houve prejuízo às eleições.
Ainda de acordo com o órgão, o naufrágio aconteceu por volta das 22h na comunidade Uruá, próximo à entrada da comunidade Pau Mulato, no Rio Pedreira.
Segundo relatos de testemunhas, duas embarcações saíram da comunidade Uruá, onde era realizado o pleito, uma atrás da outra, em direção a uma embarcação maior do TRE, que estava ancorada na comunidade de Jerusalém do Pau Mulato.
Depois de um certo tempo de viagem, os tripulantes enfrentaram uma maresia muito forte e a embarcação que estava atrás virou.
Neste momento, um militar do Corpo de Bombeiros (CBM) que estava na embarcação de frente, retornou e resgatou todas as vítimas. Apesar da forte correnteza, ninguém se afogou, porque segundo o CBM, estavam todos de colete salva vidas.
Caso semelhante
Nas eleições de 2016, no dia 30 de outubro, uma embarcação a serviço do Tribunal Regional Eleitoral do Amapá (TRE-AP) naufragou enquanto estava ancorada na localidade de Ipixuna Miranda, em Macapá.
O barco tinha saído na sexta-feira, 28, e levou seis urnas eletrônicas e equipe para atender as comunidades ribeirinhas da capital. As urnas e os profissionais não estavam a bordo no momento do acidente. Baterias reservas das urnas estavam no barco e foram danificadas.
O barco, alugado pelo tribunal por R$ 19 mil, teria naufragado devido à maré, que subiu rapidamente.