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Moreira Franco, ex-ministro de Temer declara voto em Lula

Um dos braços direitos do ex-presidente Michel Temer (MDB), o ex-ministro Moreira Franco (MDB) declarou, neste sábado (8/10), apoio público ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno das eleições.


Pelo Twitter, Moreira Franco escreveu que o país precisa de democracia e defendeu pacificação nacional.



Moreira Franco foi um dos principais articuladores do impeachment de Dilma Rousseff (PT), ao lado de outros emedebistas como Geddel Vieira Lima e Eliseu Padilha, que também viraram ministros depois.


Sob o governo Temer, o emedebista chefiou a Secretaria-Geral da Presidência da República e o Ministério de Minas e Energia. Antes disso, foi o responsável pelo setor de privatizações e parcerias do governo com os interesses privados, assumindo a Secretaria Executiva do Programa de Parceria de Investimentos.


Segundo o colunista do Metrópoles Igor Gadelha, aliados de Temer estariam bastante irritados com o ex-ministro, dado que ele foi o principal articulador da moção aprovada pelo diretório estadual do partido no Rio de Janeiro em apoio à candidatura de Lula. Em reservado, alguns aliados de Temer têm chamado o ex-ministro de “traidor”.


Apoio de Temer

Temer não declarou apoio ao presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), mas tem enviado sinais na direção do atual mandatário. Segundo Bolsonaro, os dois conversaram por telefone na quinta-feira (6/10).


“Ontem [quinta-feira] houve o contato telefônico meu com o presidente Temer. Ele tá fora do Brasil. E ele já, em nota, falou que não vai estar do lado de quem quer destruir parte do que ele fez para o Brasil. Como, por exemplo, a reforma trabalhista”, disse Bolsonaro na sexta-feira (7/10).


O candidato à reeleição agradeceu o “apoio velado” que o Temer deu à sua corrida ao Palácio do Planalto.


“[Temer] Não falou explicitamente o meu nome, mas dá para entender que está do nosso lado. Agradeço esse apoio, mesmo que velado, do ex-presidente Temer”, continuou o chefe do Executivo nacional, em coletiva de imprensa.


Apesar de alguns petistas defenderem reaproximação com Temer, pontes teriam sido quebradas depois de Lula insistir na tese de que o impeachment de Dilma foi um “golpe” capitaneado pelo então vice-presidente Temer.


Metrópoles


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