Ex-vereador Zezinho do PT é morto a tiros em SP

O ex-vereador e candidato a deputado federal pelo PT Reginaldo Camilo dos Santos, 51, mais conhecido como Zezinho do PT, foi morto a tiros, no fim da tarde desta sexta-feira (28), em Jandira, na região metropolitana de São Paulo. Ninguém foi preso


A Polícia Militar confirmou que a corporação foi acionada, às 17h25, para dar apoio a uma ocorrência de disparo de arma de fogo, na rua Francisco Tomas Silva. Chegando ao local, policiais já se depararam com Zezinho caído no asfalto.


Imagens encaminhadas à Folha de S.Paulo mostram o ex-vereador caído na via. Foi apurado que ele foi ferido com ao menos três tiros, um deles na região da cabeça. Ele morreu no local.


Testemunhas relataram à polícia que os tiros foram dados de dentro de um carro de cor escura. A motivação para o crime é apurada pela Polícia Civil.


O deputado Emidio de Souza (PT) foi à cidade assim que soube do crime. Por meio de sua assessoria de imprensa, ele disse que Zezinho é conhecido na região por sua postura combativa, como denúncias contra irregularidades na área da saúde e contra o crime organizado.


O diretório paulista do PT lamentou a morte do militante, no início da noite. “Chega de violência, o Brasil clama por justiça e paz”, afirma postagem feita em uma rede social.


Emidio de Souza, coordenador do programa do candidato petista ao governo de São Paulo Fernando Haddad, comentou em uma rede social sobre o assassinato de Zezinho. Ele afirmou que estava a caminho de Jandira “para acompanhar o desenrolar dos fatos.”


O deputado Arlindo Chinaglia, também do PT, também lamentou a morte do companheiro de partido. “Mais um assassinato de um militante, de um candidato do PT, Basta!! Que a polícia investigue e identifique quem [o] assassinou”, escreveu na internet.


Zezinho foi eleito vereador em Jandira em 2004, 2008 e 2016. Ele concorreu também à prefeitura em 2020, mas perdeu. Sua última tentativa de retorno à política foi como deputado federal, neste ano, mas sem sucesso.


A SSP (Secretaria da Segurança Pública) afirmou, por nota, que o caso ainda estava em andamento e, somente após seu registro na delegacia, iria se manifestar.


FolhaPress


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