O corpo do empresário Ednei Braga, de 49 anos, foi encontrado na manhã desta sexta-feira, 07, em um terreno abandonado, na rua Mâncio Lima, bairro da Paz, em Rio Branco.
Conforme Informações, o homem possuía grandes quantidades de terras, e estaria passando por conflitos com um vizinho, que queria comprar a qualquer custo suas propriedades. O local que a vítima morava era de um ex-vereador, já falecido.
Ainda segundo informações, Edinei teve as terras invadidas por vizinhos, mas ele teria ido até uma delegacia e prestado queixa, e os invasores foram retirados pela polícia. O caso foi parar na justiça, e Ednei ganhou todas causas contra os sem teto.
Um presidiário que cumpre pena no complexo Penitenciário Francisco de Oliveira Conde, que também é parente de um Deputado Estadual, começou a ameaçar a vítima, alegando que ele teria que sair do local.
Quando foi na noite de sábado, 1, Edinei Braga chegou em sua residência, e já encontrou a família toda feita refém, em seguida, os criminosos que estavam todos armados e encapuzados, renderam o homem e colocaram dentro do próprio carro, um veículo Strada, e saíram logo em seguida.
No dia seguinte (02), o Strada vermelho foi localizado ao lado da Escola Maria Angélica de Castro, na região do Segundo Distrito, mas o empresário ainda continuava desaparecido.
A família da vítima prestou queixa na delegacia de Acrelândia, e a Polícia Civil, através da DEIC (Delegacia Especializada em Investigação Criminal), passou a investigar o caso. Os bandidos ainda chegaram a pedir um resgate de 2 milhões, mas a família não tinha essa quantia em caixa.
Dando continuidade as investigações, a PC identificou os autores e prendeu sete pessoas envolvidas no crime. Os policiais também encontraram o local do cativeiro de Ednei, mas ao chegar no endereço, o homem já estava morto e enterrado em uma cova rasa, localizada em um quintal de uma residência abandonada.
De acordo com a polícia, o homem já estava morto há cerca de 5 dias, pois o corpo já estava em estado de decomposição. Os envolvidos no sequestro e morte do empresário são membros de uma facção criminosa.
Agora as investigações seguem com o Departamento de Polícia Civil da Capital e Interior (DPCI), juntamente com a Coordenação de Operações e Recursos Especiais (Core), e da Delegacia de Homicídio e Proteção á Pessoa (DHPP). A polícia quer saber quem mandou matar e porque a vítima foi assassinada.