O norte-americano Stuart Dahlquist, 56 anos, tem sido um entusiasta de pássaros durante a maior parte de sua vida, mas uma família de corvos ainda encontraram uma maneira de surpreendê-lo.
Stuart vive em Seattle, no noroeste dos Estados Unidos. Há alguns anos, ele resgatou um corvo ferido e curou suas feridas. Desde então, alimenta a ave e sua família todos os dias.
“Na semana passada eles deixaram estas abas de abrir latas, enfiadas em galhos de pinheiro. Isso não é só generosidade, isso é criatividade, é arte! Eu nem acredito nisso!”, disse Stuart.
“Os corvos são criaturas incríveis e eu sempre as admirei, desde que era garoto”, disse Stuart ao portal Bored Panda. “Pássaros, de todos os tipos e espécies, têm sido uma parte fundamental da minha vida; eu adoro assisti-los, ouvir seus cantos e identificá-los na natureza. E claro, ajudo eles quando precisam de ajuda. Eu não sou um daqueles ‘observadores de pássaros’ com binóculos potentes e tudo mais, mas nem preciso, a olho é suficiente para contemplá-los e admirá-los”.
Stuart tem alimentado a família de corvos há 4 anos. “Eles se aninham em uma grande árvore de abeto aqui no nosso quintal. Dá pra ouvir os bebês quando seus pais os alimentam”, disse ele.
“Certo dia encontrei os dois bebês caídos no chão, quase capazes de voar, mas não completamente. Nós os colocamos em uma árvore e os pais, muito zangados conosco, pegaram eles de lá e os levaram de volta ao topo da árvore de abeto. Ainda assim, começamos a alimentá-los no dia seguinte, deixando comida no chão, onde eles desciam e pegavam.”
Havia quatro deles, mas, infelizmente, a única fêmea foi morta por um guaxinim.
Stuart diz que sabe facilmente quando as aves estão com fome. “Às vezes, quando estou andando, eles voam comigo, aterrissando nos fios e galhos acima, à medida que me aproximo. Quando chegamos em casa, eles gostam de pousar na cerca e esperar para serem alimentados. Por vezes eles simplesmente ficam grasnando “Caw! Caw!” para nós.”
Fica bastante óbvio quando eles estão com fome. Stuart então lhes dá comida desidratada de gatos, de alta qualidade.”Os corvos não gostam tanto de milho quanto todo mundo acha”.
O corvo mais velho tem uma sequela na perna direita, que foi ferida em algum momento de sua infância, não tendo se curado completamente. Desse modo, ele pula apenas em um pé. “Muitas vezes gostaria que pudéssemos fazer algo sobre isso, mas realmente não há um caminho. Por sorte, ele se dá muito bem com essa condição”.
Stuart é um amante dos pássaros desde que consegue se lembrar. “Quando os pássaros são jovens, eles são bastante mansos, se tornando mais selvagens apenas quando velhos. Eu tive alguns pássaros quando criança. Quando me tornei adulto, agora, os corvos também têm sido muito meus companheiros.”
O americano também teve por dez anos um corvo chamado “The Judge” (ou “O Juiz”). “Ele era realmente um animal de estimação maravilhoso e provavelmente ainda o teríamos se não fosse por alguns guaxinins que o mataram durante uma noite.”
Vale a pena mencionar que nenhum dos pássaros de Stuart foi adotado por seus pais. “Eles vieram até nós feridos, por terem caído do ninho e não poderem ser devolvidos à natureza ou abandonados. Por favor, nunca tire um filhote do ninho.”
Esse é o Buddy, um dos três corvos que são alimentados diariamente. “Esta foto foi tirada após o encontrarmos no chão, machucado. Enfaixamos sua asa quebrada.”
Esse é o “The Judge”, meu primeiro e único corvo de estimação.