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Cultura e história: Conheça mais sobre o ‘Império Asteca’ desde a origem até a queda

Os Astecas foram uma das civilizações pré-colombianas mais impressionantes da América, com desenvolvimentos em medicina, calendário de 365 dias por ano, conhecimentos astronômicos, escrita e grandes obras arquitetônicas.


Suas origens se deram dos povos Mexicas, que migraram dos Estados Unidos, onde viviam como nômades, até se fixarem no vale do México, na Ilha de Texcoco, onde fundaram sobre um lago, a sua capital, a cidade de Tenochtitlan em 1325. Hoje o território é a atual cidade do México.


O mito de fundação é relatado através de um presságio dos deuses. Onde os sacerdotes alegaram ter visto, uma águia pousada sobre um cacto devorando uma serpente, visão está que determinou o local de fixação.


A imagem se banalizou de tal forma, que hoje está no centro da bandeira do México.


O desenvolvimento do Império estava intimamente relacionado com os seus laços comerciais e militares. Tenochtitlan, Texcoco e Tlacopan, formaram a Confederação dos três estados, que alcançaram a hegemonia local. A união ficou conhecida como “Tríplice Aliança”.


A sociedade asteca tinha como a sua principal autoridade o Imperador, considerado como representante dos deuses.


Abaixo dele na pirâmide social encontrava-se a aristocracia formada por sacerdotes, militares e altos funcionários públicos.


Na base da sociedade estavam os artesãos, comerciantes, camponeses e escravos.


A escravidão asteca geralmente era composta por criminosos e endividados. Os escravos poderiam ter posse e família.


A principal base econômica era a agricultura, onde se utilizava técnicas agrícolas peculiares, como as “chinampas”, ilhas artificiais construídas com matéria orgânica que eram colocadas para flutuar sobre o lago de Texcoco.


A técnica elevou o patamar agrícola da região. A prosperidade foi tamanha, que chegou a alimentar aproximadamente 300 mil habitantes, somente na cidade de Tenochtitlan.


As plantações envolviam milho, feijão, abóbora, cacaú, pimenta, tomate e mamão. Além das atividades agrícolas, também havia pescas de peixes e caça de peru.


A arte arquitetônica astecas foi sua maior expressão cultural; templos piramidais e palácios grandiosos destacam a imponência do Império. O mais famoso deles o “Templo Mayor”.


Possuíam impressionantes calendários contendo 365 dias e 18 meses anuais. Dedicavam-se em estudos astronômicos, medicina e matemática. Os sacerdotes eram consultados a respeito das mudanças climáticas.


Sua religião era politeísta formada por deuses e deusas; uns em aparência de animais com humanos e outros representados por elementos da natureza e astros. Também havia divindades do amor, fertilidade, guerra, comércio e sabedoria.


Para homenagear as suas divindades, templos religiosos eram construídos, onde se ofereciam sacrifícios de animais e humanos.


Em 1519 os astecas presenciaram a chegada dos espanhóis em sua região, uma expedição comandada por Hernan Cortês. A princípio a relação foi amistosa entre eles. Cortês foi recepcionado pelo Imperador Montezuma II, ao qual acreditava que o visitante era um deus.


Logo, a boa relação se converteria em guerra. A intenção dos espanhóis em conquistar a região, os levaram a fazerem aliança militar com os Tlaxcaltecas (inimigo dos Astecas).


Os combates foram seguidos por transmissões de doenças, como a varíola, dizimando a população Asteca.


O Império Asteca veio a cair no dia 13 de agosto de 1521, com a tomada da capital Tenochtitlan. Em conquista, templos religiosos foram destruídos e grandes quantidades de ouro foram saqueados.


O último Imperador Cuauhtémoc, sobrinho de Montezuma II, foi capturado, torturado e enforcado. Considerado até os dias de hoje como herói mexicano.


Fonte/ Portal Monstros da História


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