Clorose: a curiosa ‘doença do amor’ que afetava garotas e ‘desapareceu’ no século 20

Obra 'A Visita do Médico', de Jan Steen (1668-1670); muitos artistas retrataram a clorose — Foto: Getty Images

No século 17, Jan Steen (1626-1679) e outros pintores holandeses, como Gabriel Metsu e Samuel van Hoogstraten, documentaram uma curiosa epidemia de “mal de amor” nos Países Baixos.


E não foram os únicos.


Nessa e em outras épocas, também escritores, poetas e dramaturgos se debruçaram — mais até do que médicos — sobre a doença. O motivo talvez esteja no perfil das vítimas: eram em sua maioria meninas adolescentes ou jovens apáticas.


O médico alemão Johannes Lange llamó classificou o problema, em 1554, como Morbo virgineo ou “doença das virgens”.


Os sintomas eram variados e muitas vezes vagos: aparência “pálida, como se estivessem sem sangue”, aversão à comida (carne em particular), dificuldade para respirar, palpitações, mudanças de humor, fadiga, apatia e tornozelos inchados.


Obra ‘A Visita do Médico’, de Jan Steen (1668-1670); muitos artistas retrataram a clorose — Foto: Getty Images

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