Acreano mata a ex-esposa e depois tira a própria vida em Minas Gerais

Na manhã desta segunda-feira, 17, um crime de feminicídio seguido de suicídio foi registrado na rua São Sebastião, no centro de Juiz de Fora, em Minas Gerais.


A vítima de feminicídio foi uma acreana de 47 anos, identificada por Ivanete Sarah Freire, que teria ido morar no Estado de Minas Gerais, e trabalhava em uma loja de roupas.


Segundo a PM, a mulher teria sido enforcada com uma corda até a morte pelo ex-marido, que não aceitava o fim do relacionamento. O acusado é o acreano Renilson Rodrigues da Silva, de 49 anos, que era natural de Cruzeiro do Sul. O homem após matar a ex-esposa, passou a faca no pescoço e se matou.


O casal viveram junto por 10 anos, e após o fim da união, a vítima (Ivanete) se mudou para o município de Juiz de Fora, para tentar uma nova vida, longe do Acre. Segundo testemunhas, o homem teria ido ao estado onde a ex morava várias vezes, para tentar reatar o relacionamento, mas a mulher estava irredutível e não aceitava a reconciliação.


Na manhã desta segunda, por voltas das 09:30h, testemunhas confirmaram a polícia que ouviram gritos, mas como a galeria onde se localizava a loja tinha muito barulho, não deu para identificar se era um atentado contra a vida.


Galeria onde fica localizada a loja onde os dois corpos foram encontrados pela sócia da empresa.

De acordo com um lojista, a vítima abriu a loja por volta de 8h da manhã como fazia todo dia. O homem entrou na loja e fechou a porta de ferro, para praticar os crimes.


Em seguida, a proprietária da loja foi avisada da situação e se deslocou até a galeria, quando abriu a porta, já encontrou os dois caídos ao chão. O Serviço de Atendimento Móvel foi acionado, mas ao chegar, só constataram o óbito do casal.


A Polícia Militar de Minas Gerais afirmou que o homem não tem passagens por violência doméstica no estado, mas que seria feita uma varredura nos sistemas de outros locais para ver se a vítima já teria feito algum boletim de ocorrência contra o ex.


Por volta das 13h, os trabalhos periciais foram concluídos, e os corpos foram levados por uma funerária para o Instituto Médico Legal (IML). Conforme informações da PM, a mulher não tinha ferimentos por arma branca no corpo.


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