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Voltou atrás: Pecuarista se retrata após orientar demissões de quem votasse em Lula

A ruralista Roseli Vitória Martelli D’Agostini Lins, que ganhou notoriedade ao publicar um vídeo no dia 26 de agosto em que pedia para empreendedores do setor do agronegócio demitissem funcionários que fossem votar no ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições, gravou um vídeo pedindo desculpas pelo ocorrido.


A empresária assinou um termo de ajuste de conduta do MPT (Ministério Público do Trabalho) na última segunda (19) após decisão da procuradora Carolina Ribeiro e do procurador-chefe do MPT na Bahia, Luís Carneiro. Roseli também vai custear a veiculação de uma campanha de esclarecimento em emissoras de rádio de todo estado da Bahia, lembrando ser ilegal tentar interferir na liberdade do voto dos trabalhadores.


No próprio vídeo, a ruralista diz que “o trabalhador que se sentir coagido a votar ou deixar de votar deve denunciar o caso ao Ministério Público do Trabalho. E o empregador que cometer essa ilegalidade deverá responder judicialmente por seus atos. O voto é livre”.


A decisão do MPT vai ao encontro de uma recomendação publicada antes do início da campanha, em que o órgão cita a lei eleitoral e reforça que o empregador tem a obrigação de respeitar o direito ao voto e sua total inviolabilidade.


A decisão do MPT vai ao encontro de uma recomendação publicada antes do início da campanha, em que o órgão cita a lei eleitoral e reforça que o empregador tem a obrigação de respeitar o direito ao voto e sua total inviolabilidade.


UOL


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