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Vini Júnior recebe apoio na Seleção após ser vítima de racismo: “Grupo fechado”

O atacante Vini Júnior recebeu o carinho e o apoio dos companheiros de seleção brasileira após ser alvo de uma fala racista do empresário Pedro Bravo, na semana passada, e também de cânticos preconceituosos da torcida do Atlético de Madrid, no último domingo.


Foto:divulgação CBF

Nessa segunda-feira, Vini Júnior se apresentou junto de outros 22 jogadores ao grupo da Seleção, que fará amistosos contra Gana e Tunísia, na França.


O atacante participou de treino regenerativo e apareceu sorridente no gramado, ao lado de Paquetá, Neymar e outros atletas.


Novatos da Seleção, os zagueiros Bremer e Ibañez concederam entrevista coletiva nessa tarde e repudiaram as ofensas contra Vini Júnior.


– Isso não pode acontecer, no século em que estamos ainda ter racistas. É uma coisa muito ruim, mas o grupo está fechado. Acabei de chegar, mas vi que o grupo está unido, isso nos fortalece ainda mais pelo nosso objetivo – disse Bremer, defensor da Juventus.


– São episódios que não deveriam mais existir, é bem difícil, eu não tenho como comentar porque nunca sofri disso. Imagino que da parte dele escutar ofensas dessa maneira é bem difícil, mas aqui na Seleção está todo mundo junto, unido, procurando se divertir e estar concentrado no objetivo. Ele (Vini Júnior) está levando muito bem isso, lógico que são coisas complicadas de falar. Estamos em um século em que não deveria mais ter esse tipo de coisa, temos que andar para frente sempre – declarou Ibañez.


Vivendo grande fase, Vini Júnior tem chance de ser titular da Seleção nessa data Fifa. O técnico Tite deve começar a esboçar a escalação nessa terça-feira.


O Brasil enfrenta Gana às 15h30 (de Brasília) de sexta-feira, em Le Havre, na França. Depois, no mesmo horário na próxima terça-feira, a Seleção encara a Tunísia, em Paris.


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