Último adeus à rainha: Funeral de  Elizabeth II reúne líderes mundiais em Londres

Foto: reprodução

A rainha Elizabeth II, morta no último dia 8, terá o seu funeral realizado nesta segunda-feira, 19, em Londres, no Reino Unido. A cerimônia conta com líderes mundiais como o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro (PL), o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, o presidente da França, Emmanuel Macron, a primeira-dama da Ucrânia, Olena Zelensky, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, entre outros.


Para garantir a segurança, o país organizou a maior operação policial de sua história. Estão a postos 10 mil agentes, além do reforço das forças armadas britânicas que fazem a segurança dos líderes de Estado no local.


A cerimônia, que acontece na Abadia de Westminster, teve início às 7h pelo horário de Brasília. O funeral foi planejado meticulosamente ao longo dos últimos anos e obedece ritos previamente estabelecidos.


Cerimônia


O caixão da rainha estava no Palácio de Westminster desde quarta-feira, 14, quando chegou de uma procissão vinda do Palácio de Buckingham. Desde então, vinha recebendo homenagens do público. O governo britânico acredita que mais de 750 mil pessoas passaram pelo local – há relatos de filas de mais de 8 km e até 17 horas de espera para a despedida.


Após o cortejo até a Abadia de Westminster, a cerimônia segue com a execução da melodia Last Post, seguida por dois minutos de silêncio e pela leitura de lições e momentos de oração. O hino nacional britânico encerra a cerimônia.


O caixão segue, então, em procissão até o Castelo de Windsor. Durante a noite, a rainha será sepultada junto com o duque de Edimburgo – príncipe Philip, que era marido da rainha – em ritual privado na Capela Memorial do Rei George VI.


Cronograma do funeral da rainha Elizabeth II no horário de Brasília: 


2h30: Após cinco dias aberto ao público, o salão no Palácio de Westminster com o caixão de Elizabeth II fecha as portas.


4h: A Abadia de Westminster, onde acontecerá o funeral, é aberta para que os convidados comecem a chegar.


6h35: O caixão da Rainha Elizabeth II é transportado até a carruagem da Marinha Real.


6h44: A carruagem da Marinha Real, acompanhada por 142 militares, parte em procissão curta até a Abadia de Westminster


6h52: A carruagem chega ao portão oeste da Abadia de Westminster, seguida a pé por seu filho mais velho e sucessor rei Charles III e outros membros da realeza. Os carregadores levantam o caixão e o levam para dentro da abadia.


7h: O decano de Westminster, David Hoyle, dá início à cerimônia. O arcebispo de Canterbury e líder espiritual da Igreja Anglicana, Justin Welby, pronuncia um sermão.


7h55: É entoado “Last Post”, toque de corneta usado em funerais e cerimônias militares. Em seguida, é solicitado dois minutos de silêncio.


8h: A cerimônia chega ao seu fim com a execução do hino nacional.


8h15: O caixão que guarda a Rainha Elizabeth II é transportado até o Wellington Arch e o Hyde Park Corner, perto do Palácio de Buckingham, a residência oficial dos reis em Londres.


A família real e membros das Forças Armadas dos países do Commonwealth acompanham o cortejo, ao som do sino do Big Ben e de salvas de canhão.


9h O caixão chega ao Wellington Arch e é levado para um carro fúnebre, que o transporta até o Castelo de Windsor, localizado na região oeste de Londres.


11h06: O carro fúnebre chega a Windsor e segue para o castelo.


11h40: O rei e membros da família real se unem ao cortejo a pé no Castelo de Windsor antes que a comitiva chegue à capela.


12h: A cerimônia fúnebre começa na Capela de São Jorge com a presença da família real, líderes dos países da Commonwealth e funcionários do serviço da rainha. Após 45 minutos, o caixão é colocado no panteão real.


15h30: O sepultamento da rainha Elizabeth II acontece em cerimônia privada na Capela de São Jorge, onde já estão os corpos de seu pai, o rei George VI, de sua mãe Elizabeth e as cinzas de sua irmã Margaret. O caixão de seu marido, o príncipe Philip, também será levado ao local.


Fonte: Estadão


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