Telegram tem prazo para enviar dados de grupo que ataca ministros do STF

FILE PHOTO: A 3D printed Telegram logo is placed on a computer motherboard in this illustration taken January 21, 2021. REUTERS/Dado Ruvic/Illustration/File Photo

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu dez dias para que o Telegram encaminhe à Polícia Federal todo o conteúdo publicado no grupo “Caçadores de ratos do STF”, do qual participava Ivan Rejane Fonte Boa Pinto, homem preso em julho após a divulgação de vídeos e mensagens em que ele atacava ministros do STF e políticos de esquerda.


A PF pediu que seja prorrogado o prazo para concluir essas diligências. O ministro deu mais 30 dias para as investigações continuarem.


Em manifestação encaminhada ao Supremo em 14 de setembro, a Polícia Federal afirma que “foi possível localizar os seus integrantes, mas sem qualquer dado qualificativo que permita a identificação das pessoas que integram ou integraram o grupo denominado ‘Caçadores de ratos do STF’”.


Em relatório anexado na manifestação, um agente da PF relata a dificuldade em se obter a identificação dos integrantes do grupo, como determinou o ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, em agosto deste ano.


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