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Saiba detalhes da investigação que chegou ao fim sobre o escândalo envolvendo Gabigol e MC Gui

Gabigol e MC Gui (Reprodução/Instagram)

A Polícia Civil de São Paulo formulou e apresentou seu relatório final sobre a investigação do escândalo envolvendo o jogador do Flamengo, Gabriel Barbosa, o Gabigol, e o cantor MC Gui. Os dois foram pegos em flagrante em um cassino de luxo situado na Vila Olímpía, Zona Sul da capital paulista, em março de 2021. Na ocasião, mais de 100 pessoas estavam no local.


O relatório, em questão, traz algumas novidades do caso. Nele consta a informação de que estavam presentes cerca de 150 pessoas no local, que se tratava de um ambiente bem chique, opulento e exclusivo. Lá, além dos serviços de apostas, por meio dos jogos que são originalmente proibidos no Brasil, também havia a comercialização de bebidas alcoólicas. Ainda de acordo com as investigações, a maioria dos participantes não estava usando a máscara de proteção, que era obrigatória a época, em virtude dos decretos do estado devido à pandemia da Covid-19.


Em depoimento, MC Gui disse que compareceu ao local cerca de 1h da manhã, para se encontrar com alguns amigos e jantar. Quando chegou, percebeu que havia mesas de jogos e logo chegaram os policiais civis que começaram a revistar e abordar quem se encontrava no ambiente. Segundo o cantor, ele não compareceu ao local com a intenção de jogar e sequer teve tempo de encontrar seus amigos. Gui disse ainda que não tem o hábito de jogar, seja virtual ou presencialmente.


Já Gabigol foi por outro caminho. O atleta do Flamengo declarou que foi com dois amigos, em um carro de outro amigo, para jantar em um restaurante. Ao chegar no local, pela primeira vez, viu que havia pessoas jogando baralho, mas não reparou em ninguém apostando dinheiro. Ainda segundo o atacante, todas as pessoas estavam usando a máscara de proteção. Gabriel garantiu não ter ideia de quantas pessoas estavam no local.


Ainda segundo o que consta no relatório final, o jogador do Flamengo contou que conseguiu jantar e, assim que terminou, foi para o elevador. Logo que ele chegou, policiais saíram de seu interior e mandaram que todos ficassem no chão. Posteriormente, ele foi conduzido para a delegacia, junto de seus amigos, e só então descobriu que no local os frequentadores estavam fazendo jogos proibidos pela lei.


Relembre o caso!


Na madrugada do domingo de 14 de março de 2021, a Polícia Civil fechou um cassino de luxo situado na Zona Sul de São Paulo. O estabelecimento funcionava na Vila Olímpia, um bairro considerado nobre da capital paulista, e foi flagrado em uma situação ainda mais grave, visto que desrespeitava o decreto estadual que vetava a produção de festas e aglomerações durante a pandemia do coronavírus.


São Paulo, em especial, era um dos estados mais atingidos pela pandemia e que registrava uma das maiores taxas de pessoas mortas pela doença, dentro de um período de 24 horas. No momento do flagrante, diversas pessoas estavam no local, entre eles, o jogador do Flamengo, Gabigol, e o funkeiro MC Gui.


O cantor afirmou publicamente que estava apenas em uma casa de pôquer. Já Gabigol, por sua vez, disse que foi convidado para jantar por alguns amigos e que não esperava se tratar de um evento de tamanha magnitude. O atacante reconheceu “ter faltado sensibilidade” de sua parte.


Segundo os policiais, o jogador do Flamengo foi encontrado escondido embaixo de uma mesa do camarote do cassino, o que fez com que os agentes levassem quase uma hora para localiza-lo. Isso tudo porque, segundo eles, Gabigol não queria ser identificado e, por consequência, exposto publicamente.


Todas as pessoas presentes foram encaminhadas para a Delegacia de Crime contra a Saúde Pública, no Centro de São Paulo e assinaram um termo, comprometendo-se a prestar os esclarecimentos necessários depois.


Na época, em nota pública, MC Gui afirmou que o local era uma casa de pôquer que foi fechada pela Vigilância Sanitária em decorrência da decretação de fechamento de locais públicos, a fim de evitar maiores tumultos.


Fonte: IG


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