A rainha Elizabeth não era a majestade mais rica do mundo, mesmo assim, tinha uma fortuna espantosa de vários dígitos. Aos 96 anos, ela “faleceu pacificamente” no Castelo de Balmoral, na Escócia, nessa quinta-feira (8/9).
A toda-poderosa britânica deixou quatro filhos — Charles, Anne, Andrew e Edward —, oito netos e 12 bisnetos. Em março, o jornal Sunday Times somou os patrimônios da soberana e chegou à cifra de 350 milhões de libras, o equivalente a R$ 2,1 bilhões. Com a morte da monarca, fica o questionamento: quem ficará com a herança?
O Sunday Times fez questão de dizer que os valores são estimados, afinal parte das posses da rainha estão em nome da Coroa britânica. É o caso do Palácio de Buckingham e do Castelo de Windsor. As duas propriedades reais pertencem ao monarca reinante, ou seja, o rei Charles III. Além de herdar o trono, o primogênito da soberana será o detentor da maioria dos bens, das joias e coleções de arte da monarquia.
De acordo com o New York Post, Elizabeth herdou grande parte do patrimônio em dinheiro da mãe, Elizabeth Bowes-Lyon. A rainha-mãe deixou para a filha o montante de US$ 85 milhões, o mesmo que R$ 442 milhões.
No ano passado, a matriarca da dinastia Windsor viu a fortuna aumentar com a partilha da herança do falecido marido, o príncipe Philip. Ele morreu, aos 99 anos, em abril do ano passado. A conta bancária da soberana também contava com valores da Crown Estate, grupo de terras e propriedades pertencentes à realeza.
Assistente e amiga de Elizabeth, Angela Levin disse em entrevista que a partilha do dinheiro e dos bens pessoais da rainha “é uma incógnita”. “A grande pergunta é para quem ela deixou o dinheiro dela. Será que deixou muito para o príncipe Andrew? Para o Harry? Eles merecem?”, frisou a confidente da monarca ao jornal New York Post. Ela escreveu o livro “Camilla, duquesa de Cornualha: de excluída à futura rainha consorte”.
Metrópoles