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Professora de creche é acusada por família de quebrar braço de bebê de um ano

Reprodução Acervo Pessoal

Uma família de Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, está revoltada com uma situação que teria acontecido dentro do Centro Municipal de Educação Infantil Enedina Alves Marques. De acordo com a denúncia recebida pela Banda B, uma professora teria agredido um bebê de um ano e meio, causando uma lesão grave no braço direito.


Segundo a avó do menino, Regina Célia Myszkowski, a agressão teria acontecido na última terça-feira (20), por volta das 15h30 da tarde, mas a creche só avisou a família quase duas horas depois.


“Eles ligaram às 17h15 para minha filha buscá-lo, dizendo que ele não parava de chorar e elas não sabiam por que. Depois elas descreveram na agenda que ele estava machucado desde a hora do lanchinho deles, que era 15h30. Eles deixaram o bebê em sofrimento todo esse tempo”, descreveu à Banda B.


Regina afirmou que uma professora relatou que o bebê se machucou enquanto ela trocava a fralda dele, mas não soube explicar como o suposto acidente ocorreu.


“A professora explicou. Ela falou que foi trocar a fralda dele e não sabe o que aconteceu. Para fraturar o braço da criança nesse nível, ela disse que não sabe”, disse.


A avó contou que tem outro neto matriculado na mesma escola e que, até então, não havia a suspeita de agressão.


“As vezes, voltam com um roxo ou um machucado, aí elas sempre falam que é outra criança, que eles caem, então a gente nunca imaginou que poderia chegar nesse tipo de situação”, considerou.


Por causa da fratura no braço, o menino precisou passar por uma cirurgia de emergência no Hospital Evangélico Mackenzie nesta quarta-feira (22). A família registrou boletim de ocorrência e agora quer Justiça.


“Ontem a noite fizeram cirurgia nele, colocaram dois pinos no bracinho dele. Dois pinos em um neném de um ano e meio, é muito difícil. Mas a gente vai lutar para mudar alguma coisa, vamos atrás de Justiça, não pode ficar impune, não podemos deixar o sistema do jeito que está, para outras fazerem a mesma coisa”, desabafou a avó.


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