O príncipe Harry participou, no sábado (17/9), da vigília de 15 minutos com o irmão, William, e seis primos ao redor do caixão da rainha Elizabeth II. A princípio, o duque de Sussex não iria usar o traje militar, por ter abdicado dos deveres reais em 2020. Diante do burburinho em torno do assunto, o rei Charles III autorizou o caçula a utilizar a roupa, mas com uma condição.
Harry teve de retirar do uniforme o símbolo ER, abreviação de Elizabeth Regina, nome de sua avó. Conforme revelou uma fonte ao portal The Sunday Times, o duque de Sussex ficou “devastado”. Irmão do príncipe, William manteve o detalhe no traje. “Ele está com o coração partido. Remover as iniciais de sua avó parece muito intencional”, confidenciou o informante não identificado.
De acordo com o tabloide britânico The Mirror, o fato de Harry ter sido obrigado a retirar o símbolo é um desprezo intencional. As iniciais são tradicionalmente desfiladas somente pelos integrantes que trabalham a serviço do monarca. Ou seja, o duque de Sussex deixou de atuar em nome da avó quando decidiu renunciar aos papéis no alto escalão da realeza. Ele e a esposa, Meghan Markle, saíram da monarquia em busca de independência financeira.
Vigília
Como mandou o protocolo, William ficou à frente do caixão da rainha Elizabeth II, enquanto o duque de Sussex esteve ao pé. Durante a vigília, o príncipe de Gales esteve ladeado pelos primos Zara Tindall e Peter Phillips, filhos da princesa Anne. Já Harry ficou acompanhado de quatro primos, sendo eles, Beatrice e Eugenie, ambas herdeiras do príncipe Andrew; e de Louise Windsor e James, frutos do caçula da rainha, Edward.
“Os netos, a convite do rei, estão muito ansiosos para prestar seus respeitos, assim como seus pais fizeram na noite anterior”, explicou um porta-voz do Palácio de Buckingham em comunicado a respeito da vigília. A rainha Elizabeth II morreu no último dia 8, deixando quatro filhos, oito netos e 12 bisnetos. Ela tinha 96 anos e sete décadas de reinado à frente do trono britânico.
Metrópoles