A polícia de Londres prepara um esquema de segurança sem precedentes para o funeral de Estado da Rainha Elizabeth II, na segunda-feira (19).
A segurança é um desafio constante. Na sexta (16), um homem foi detido ao tentar tocar no caixão da rainha.
Neste sábado (17), o Rei Charles III e o filho, o Príncipe William, visitaram a Scotland Yard para agradecer e incentivar o trabalho da polícia de Londres.
“O efeito foi imenso”, disse o chefe da equipe.
Para nada dar errado, a maior operação policial da história do Reino Unido envolve 10 mil agentes. A Polícia Metropolitana de Londres tem o reforço de todas as regiões do país, além de trabalhar junto com o Exército, Marinha e Aeronáutica.
O prefeito falou que é um evento sem precedentes na cidade. Sadiq Kahn, que durante a semana comparou a uma maratona, uma olimpíada e um casamento real ao mesmo tempo, explicou o motivo de atrair tanta gente.
“Ela era a continuidade. Presidentes vêm e vão, primeiros-ministros, integrantes da Família Real, mas ela sempre esteve presente”.
O cortejo que vai levar o caixão com o corpo da Rainha Elizabeth de Londres para Windsor vai passar pelo Palácio de Buckingham na segunda-feira. E Já tem gente acampando para garantir um lugar.
Martin já dormiu três madrugadas no frio; ainda faltam duas.
“Estou aqui pra testemunhar e participar da história”, afirma.
Mary Jane acampou em todos os grandes eventos da Família Real nas últimas quatro décadas, mas desta vez – disse ela, em lágrimas – é diferente.
“Eu vim para me despedir de uma monarca que nos deu orgulho, que nos serviu por 70 anos. Estou aqui para agradecer e dizer adeus”.
Este domingo (18) será o último dia completo de velório público e terá a participação de chefes de Estado e de governo de mais de 100 países. Entre eles, o presidente americano, Joe Biden, que já chegou no Reino Unido.