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O corte a renúncias fiscais e federalização do combate a facções criminosas, são fortes propostas da campanha de Ciro Gomes

O candidato à Presidência Ciro Gomes (PDT) afirmou nesta quinta-feira (15), que irá cortar ao menos 20% das renúncias fiscais como uma das ações para reequilibrar o orçamento público do país. Ele prometeu ainda federalizar a responsabilidade pelo combate ao crime organizado nas “periferias”.


“Eu vou cortar, no primeiro momento do meu governo, 20% das renúncias fiscais, o imposto que [empresas] devem, mas conseguiram um favor aqui e ali e não pagam”, disse em entrevista à Rádio Jornal, em Recife (PE).


A renúncia fiscal ocorre quando o governo abre mão de receber parte dos impostos em troca de estímulo à economia ou de programas sociais a serem desenvolvidos pela iniciativa privada ou entidades não governamentais.


Ciro ainda voltou a afirmar que cobrará impostos sobre grandes fortunas.


“Só na pessoa física que tiver R$ 20 milhões, na pessoa física, não é na empresa. Começa a pagar 0,5% de imposto, aí eu alcanço 58 mil contribuintes”, afirmou.


“No Brasil dos barões, você transformou o nosso país num paraíso dos super-ricos”, acrescentou o candidato.


Segurança pública

Ainda na entrevista, Ciro prometeu federalizar o combate ao crime organizado. “Eu vou limpar as periferias do Brasil desse flagelo terrorista que as facções criminosas fizeram”, disse. Ele acrescentou que contará com a ajuda da tecnologia, sem entrar em detalhes.


Como prevê a Constituição, a Polícia Federal é responsável pela prevenção e repressão ao tráfico de drogas, enquanto as Polícias Militares fazem o patrulhamento ostensivo nos estados e as Civis cuidam das investigações.


Ele também acusou o PT de “produzir um exército de reserva das facções”, ao falar sobre jovens negros moradores de comunidades que são utilizados como mão de obra pelo tráfico de drogas.


“Sabe esse negócio de ficar mandando menino negro da periferia pra cadeia só porque foi aviãozinho do tráfico, sem cometer nenhuma violência? Está produzindo exército de reserva das facções. Isso é lei do PT”, colocou.


Procurada pela CNN, a assessoria do PT afirmou que não irá comentar sobre as falas do candidato do PDT.


Fonte/ CNN BRASIL


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