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No fim do desfile de 7 de setembro em Brasília, Bolsonaro pede coro de ‘imbrochável’ e exibe bandeira antiaborto

Bolsonaro fez discurso nas comemorações de 7 de setembro (EVARISTO SA/AFP via Getty Images)

O presidente Jair Bolsonaro (PL) usou o fim do desfile de 7 de setembro em Brasília, na manhã desta quarta-feira, para fazer um discurso de campanha na Esplanada dos Ministérios.


Após o término das celebrações, ele subiu em um trio elétrico ao lado da esposa, Michelle, do empresário Luciano Hang, entre outros, e voltou a entoar uma fala de “bem contra o mal”, exibiu comportamento machista e chegou a puxar um coro de “imbrochável”.


Sem nenhuma explicação aparente, Bolsonaro interrompeu seu discurso e, ao lado de sua esposa, começou a falar repetidamente: “Imbrochável, imbrochável!”.


Aparentemente sem entender de início, a multidão demorou um pouco para acompanhar o chefe do Executivo no coro.


Momentos antes, Bolsonaro deu um beijo de língua em sua esposa e pediu que seus apoiadores “comparem as primeiras-damas”, fazendo alusão a Rosângela da Silva, conhecida como “Janja”, esposa de seu principal adversário na luta pela reeleição, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).


Podemos fazer comparações até entre as primeiras damas. A minha é uma mulher de Deus, de família e ativa na minha vida. Não está ao meu lado, mas às vezes até na minha frente. Falo aos solteiros, cansados de ser infelizes, que procurem uma princesa, casem, para ser mais feliz ainda“, disse.


Bandeira antiaborto


Antes do início do discurso, Bolsonaro fez questão de erguer uma bandeira brasileira modificada, que estava à sua frente no trio elétrico. Ela trazia as cores e os símbolos da bandeira original, mas, no centro, exibia a imagem de um bebê e os dizeres: “Brasil sem aborto, Brasil sem drogas“.


Também como de costume, o presidente fez o tradicional gesto de armas com a mão e disse ter “a missão de comandar o Brasil“.


Seus seguidores foram ao delírio com suas palavras e, além do coro de “imbrochável”, entoaram os gritos de “mito, mito” e de “Lula, ladrão, seu lugar é na prisão”.


Fonte: Yahoo!


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