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No Acre: Laudo conclui que preso encontrado morto dentro de cela teve overdose

A Polícia Civil está finalizando o inquérito sobre a morte do detento Erik Bascio Braga, de 26 anos, em uma das celas do Pavilhão Q do Complexo Penitenciário de Rio Branco no dia 10 de agosto. Ele foi achado por policiais penais. O apenado estava no pavilhão de triagem e tinha dado entrada na unidade um dia antes, 9 de agosto.


Alcino Júnior, da Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), diz que o laudo apontou que o preso morreu em decorrência de overdose.


“No momento da sua captura, ele estava invadindo casas naquela região e foi pego pela polícia militar. Ele já vinha em um quadro de quase overdose pelo uso excessivo de entorpecente, então acabou muito agitado, foi conduzido para a delegacia de flagrantes pela polícia militar, lá ainda atendido pelo Samu, foi levado à Upa da Sobral e todas as testemunhas, policiais militares, inclusive os que receberam ele na delegacia de flagrantes, relatam todo esse comportamento característico de quem estava passando mal por conta do uso de entorpecentes”, destacou.


De acordo com o delegado, a morte foi súbita e o preso também apresentava obstrução nas vias aéreas.


“Asfixia, notadamente por alimentos na sua traquéia e região digestiva, então se mostra que também são reações de overdose e que o trabalho para retirá-lo desde o momento onde foi recapturado até sua custódia no Iapen não teve nenhuma implicação no resultado morte do Erick. Agora, o inquérito vai ser remetido à justiça e agora é aguardar os próximos passos para um eventual arquivamento”, finaliza.


O caso

Na época, o Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen-AC) informou que Braga dividia a cela com outros três presos. Segundo o instituto, os policiais acharam o detento imóvel e sem respiração.


Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionada e confirmou a morte. O Instituto de Médico Legal (IML) recolheu o cadáver e levou para exames para confirmar a causa da morte.


Erik Braga cumpria pena por tráfico de drogas e porte de arma no regime aberto sendo monitorado por uma tornozeleira eletrônica. Contudo, ele quebrou o monitoramento no dia 9 de agosto havia retornado para a cadeia.


Fonte/ Portal G1


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