O jornal francês ‘Libération’ publicou nesta quinta-feira, 29 de setembro, um trabalho de investigação sobre Nasser Al-Khelaifi.
Aparentemente, o presidente do Paris Saint-Germain estaria imerso em uma trama de chantagem, abuso e extorsão de um empresário franco-argelino que supostamente tinha informações comprometedoras sobre o próprio Al-Khelaïfi.
Tayeb B., que é o nome do empresário em questão, foi preso à força em 13 de janeiro de 2020 no Catar e ficou mantido em cárcere privado até 1º de novembro do mesmo ano. O empresário teria material sensível em que constaria o nome do dirigente do PSG como um dos envolvidos na eleição irregular do Catar como sede desta Copa do Mundo.
O homem, sob intensa pressão psicológica, só foi liberado após entregar os documentos aos advogados de Al-Khelaïfi por meio de um acordo confidencial.
De acordo com o depoimento à mídia francesa, o sequestro teria sido motivado, único e exclusivamente, por “ordem do emir do Catar”.
A vítima deste acontecimento é um empresário franco-argelino de 41 anos que vivia no Catar com a mulher e os filhos.
Al-Khelaifi é um dos homens mais influentes do Catar. Primeiro ele tornou-se político e depois empresário. Assumiu o comando do PSG em 2011 e desde então se transformou em um dos grandes investidores no futebol.
Além de dirigir o PSG, ele é presidente do QSI (Qatar Sports Investment), grupo de investimentos vinculado ao governo do país do Oriente Médio.
Nasser Al-Khelaifi também é presidente da Associação de Clubes Europeus (ECA), e nesta semana criticou a postura do Barcelona de vender seus ativos para enquadrar os reforços nas contas do clube.
“É justo? Não, não é justo. É legal? Não tenho certeza. Se eles permitem agora, outros farão o mesmo. A Uefa, claro, tem os seus próprios regulamentos. Tenho certeza que eles vão olhar tudo”, disparou.
Fonte/ Portal Yahoo.com