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Na chegada ao debate, presidenciáveis criticam ausência de Lula

Na chegada do debate promovido pelo SBT neste sábado (24/9), presidenciáveis criticaram a ausência de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O ex-presidente anunciou nesta semana que não participaria do evento porque já havia marcado dois comícios na data.


Jair Bolsonaro (PL), principal oponente do petista, se referiu a Lula como “ex-presidiário” ao criticar o candidato:


“Lógico que a ausência do ex-presidiário demonstra que ele não tem qualquer compromisso para com a população. Em 2018, eu não compareci porque eu estava hospitalizado, vitimado por uma facada e fui massacrado pelo PT como fujão. Eu perguntaria aos petistas: e agora? Qual é a justificativa para ele não comparecer?”, afirmou. “Obviamente porque ele foi muito mal, até não podia ser diferente, no último debate.”


Terceiro colocado nas pesquisas, Ciro Gomes (PDT) descreveu a ausência de Lula como “lamentável” e afirmou que denunciará “a corrupção e fascismo”:


“É lamentável que um candidato que diz que precisa fazer um voto útil para enfrentar o fascismo, estigmatiza o fascismo na mão de um adversário, não venha na presença do adversário mostrar o fascismo aqui. Eu estou aqui, vou denunciar a corrupção e o fascismo, mas, mais do que tudo, vou mostrar que o Brasil tem saída”, disse.


A mesma posição foi defendida por Simone Tebet (MDB) e Soraya Thronicke (União Brasil). A emedebista afirmou que, não comparecendo, Lula quer que o eleitor dê um “cheque em branco” para o eleitor. Já a candidata do União Brasil descreveu a ausência do petista como “covardia”:


“Você não pode simplesmente se acovardar diante da opinião dos demais. Entendo que é um ato de covardia do candidato, porque você pode organizar a sua agenda, e a desculpa que foi dada, com todo respeito, é uma desculpa esfarrapada. Isso não é desculpa, é desrespeito com a população brasileira”, disse Thronicke.


Felipe D’Ávila (Novo) e Padre Kelmon (PTB), por outro lado, não mencionaram Lula na chegada ao debate. D’Ávila pediu apenas que o eleitor “fuja dos extremismos”, e Kelmon aproveitou a oportunidade para defender pautas conservadoras, como a criminalização do aborto.


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