O cosmonauta Valery Vladimirovich Polyakov, que detém o recorde de permanência mais longa no espaço, morreu aos 80 anos, anunciou a agência espacial russa Roscosmos na segunda-feira (19).
Nascido em 27 de abril de 1942, o russo viveu e trabalhou no espaço por 437 dias seguidos – orbitando a Terra a bordo da estação espacial Mir mais de 7 mil vezes entre 8 de janeiro de 1994 e 22 de março de 1995.
Polyakov realizou duas expedições espaciais durante sua carreira, com duração total de 678 dias e 16 horas, segundo a Roscosmos.
“Sua pesquisa ajudou a provar que o corpo humano está pronto para voos não apenas para a órbita próxima à Terra, mas também para o espaço profundo”, pontuou a agência em comunicado, acrescentando:
“Expressamos nossas profundas condolências aos parentes e amigos de Valery Vladimirovich”.
Polyakov se formou em medicina, ingressando no Instituto de Problemas Biomédicos de Moscou em 1971. No ano seguinte, passou nos exames para se tornar um dos primeiros estagiários de médico cosmonauta do instituto. Ele ganhou um “Candidato de Ciências Médicas” o equivalente a um doutorado em 1976.
O russo voou fez sua primeira missão ao espaço em 1988, retornando em 1989, após oito meses. Naquele ano, foi nomeado vice-diretor do Instituto de Problemas Biomédicos.
Ele ocupou o cargo mesmo depois de se aposentar formalmente como cosmonauta, em 1995, e simultaneamente atuou como vice-presidente da comissão encarregada de certificar cosmonautas russos.
Fonte/ CNN BRASIL