A nota de 5.000 cruzeiros tinha como imagem o rosto do símbolo da inconfidência mineira, Tiradentes, que morreu em 1792. No verso da moeda estava estampado o quadro “Tiradentes ante o Carrasco”, pintado por Rafael Falco em 1941.
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Depois da criação do Banco Central em 1964, o cruzeiro só foi mantido por três anos e em 1967 entrou em circulação temporariamente o cruzeiro novo, que tinha o objetivo de conter a desvalorização apresentada pela moeda anterior.
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As notas do cruzeiro novo foram reaproveitadas e só receberam uma espécie de carimbo informando os novos valores. Na ocasião, foram cortados três zeros da moeda e 1.000 cruzeiros passaram a valer um cruzeiro novo.
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As cédulas do cruzeiro novo usavam como referência diversas personalidades nacionais até o momento. Entre eles Getúlio Vargas (NCr$ 0,01), Princesa Isabel (NCr$ 0,05) D. Pedro II (NCr$ 0,10), D. João VI (NCr$ 0,50), Pedro Álvares Cabral (NCr$ 1), Tiradentes (NCr$ 5) e Santos Dumont (NCr$ 10).
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A moeda temporária serviu como unidade de troca dos brasileiros por apenas três anos e deu lugar às cédulas que receberam o nome somente de cruzeiro. Apesar da mudança, a nova moeda tinha o mesmo valor do cruzeiro novo.
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O cruzeiro seguiu a mesma tendência da moeda anterior e continuou estampando rostos de importantes lideranças nacionais, com a inclusão de Deodoro da Fonseca, Floriano Peixoto, Barão do Rio Branco, Duque de Caxias, entre outros.
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O cruzeiro sobreviveu por 16 anos durante o regime militar, mas caiu junto com os generais ao final da ditadura. A moeda não resistiu ao crescimento da inflação de preços registrada a partir de 1986 e deu lugar ao cruzado. A maioria das notas foi reaproveitada e um cruzado valia então mil cruzeiros.
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O cruzado também teve vida curta e três anos após seu lançamento, em 1989, surgia o cruzado novo para ocupar seu lugar. A moeda recebeu carimbos antes da impressão final das cédulas. Na ocasião, cada cruzado novo tinha valor equivalente a mil cruzados.
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No cruzado novo apareceu pela primeira vez a representação da República. O símbolo foi impresso na cédula de 200 cruzados novos e dividiu espaço com grandes nomes da literatura brasileira, como Machado de Assis, Cecília Meireles e Carlos Drummond de Andrade.
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Para ocupar o lugar do cruzado novo surgiu novamente uma moeda chamada de cruzeiro, em 1990. Ambas tinham o mesmo valor e mais uma vez as cédulas colocadas em circulação eram carimbadas.
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No ano de 1993, nascia a moeda que daria origem ao real atual. O surgimento do cruzeiro real deu início à reforma monetária para acabar com a hiperinflação e cada cédula tinha o valor de mil cruzeiros. No caso do cruzeiro real, a novidade se deu em função das notas de CR$ 5.000 e CR$ 50 mil. Elas representavam os rostos de um gaúcho e uma baiana, respectivamente.
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No ano seguinte, em 1994, finalmente apareceu o real, que se estabilizou e já está há 28 anos nos bolsos dos brasileiros. Neste caso, não houve corte de zeros e nem carimbos nas cédulas anteriores. O BC determinou a substituição de todo o dinheiro em circulação e cada real tinha o valor de 2.750 cruzeiros reais.
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A primeira família do real era composta por notas de R$1, R$ 5, R$ 10, R$ 50 e R$ 100, que continham figuras de animais típicos da fauna nacional, como garça, arara e onça-pintada.
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As notas de R$ 2 e R$ 20 foram lançadas em 2002 que foram estampadas com animais ameaçados de extinção: a tartaruga-marinha e o mico-leão-dourado.
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Com a desvalorização da moeda ao longo do tempo, em 2020 foi lançada a nota de R$ 200, estampada com a figura do lobo-guará.
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Em homenagem aos 200 anos da Independência, o Banco Central lançou duas moedas comemorativas, uma de prata e a outra de cuproníquel, que retratam dois momentos históricos do evento.
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A de prata, de 5 reais, apresenta a sessão do Conselho de Estado em que se tomou a decisão de enviar a dom Pedro I cartas com a recomendação de que ele rompesse com a Coroa portuguesa. A reunião histórica foi presidida pela princesa dona Leopoldina e teve a participação de José Bonifácio.
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A de cuproníquel, de 2 reais, mostra o Grito da Independência, momento em que dom Pedro I, ao receber as cartas da princesa e do ministro José Bonifácio, às margens do rio Ipiranga, proclama a Independência do Brasil.
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Outra impressão especial do real aconteceu no ano de 2000. A cédula comemorativa dos 500 anos do “descobrimento do País” tinha valor de R$ 10. A moeda contava com a face de Pedro Álvares Cabral, navegador português que chegou ao Brasil em 1500, e um mapa com rostos de povos brasileiros (índio, branco, negro e mestiço).
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