No Acre, as queimadas também castigam o meio ambiente e a saúde da população, no período de seca. Segundo os dados do Inpe, o estado acreano registrou 3088 focos de queimadas em todo o território. No mesmo período do ano passado, foram registrados 9.713 focos de queimadas.
O alto índice de queimadas registradas em Feijó, interior do Acre, fez com que o município entrasse para a lista das 10 cidades com mais foco de queimadas no país, foram 904 focos, segundo os dados do Inpe.
A devastação do bioma acumula outros recordes neste ano, como o de desmatamento. Entre agosto do ano passado e julho deste ano, 8.590 km² da Amazônia foram derrubados, segundo o Deter, sistema também do Inpe.
Além disso, um relatório do MapBiomas apontou que o desmatamento no Brasil cresceu 20,1% em 2021, atingindo 16,5 mil km² em todos os biomas. Em três anos, o País perdeu uma área verde próxima à do Estado do Rio de Janeiro. Na Amazônia, a estimativa é de que sejam derrubadas 18 árvores por segundo. E apenas 27% das áreas desmatadas são alvo de alguma fiscalização.
Fonte/ A Gazeta do Acre