A queda da ponte sobre o rio Curuçá na última quarta-feira (28), no Careiro Castanho, Amazonas, desencadeou diversos transtornos para pessoas que necessitam da BR-319 como meio de locomoção e transporte de cargas. Denúncias apontam que as consequências chegaram aos caminhoneiros, consequentemente com perda de cargas.
Ao Em Tempo, caminhoneiros explicaram que por conta da queda da ponte no Km 25, as rotas foram desviadas para a cidade de Manaquiri, distante 54 quilômetros de Manaus, mas sem balsas de travessia, os caminhões estão estacionados na estrada há dias.
Além do transtorno, as cargas de alimentos perecíveis precisaram ser descartadas no lixão da cidade. “As balsas estão chegando com combustível para serem usadas nas usinas para não faltar energia. Eles estão esperando a travessia, disse um informante.
“Uma carrada de carne que estragou hoje. Só prejuízo. Foram jogados aqui no lixão do Manaquiri”, declarou outra testemunha.
Veja vídeo:
Há informações de que a prefeitura de Manaquiri está prestando apoio aos caminhoneiros neste momento de espera com alimentação e local para descanso dos motoristas.
“Estamos aqui na fila da balsa. Uma ponte aqui no Manaquiri seria de grande importância, pois a cidade neste momento é rota alternativa para mercadorias que passam pelas estradas do Amazonas”, declarou a testemunha.
Vítimas da tragédia
Darliene Nunes Reis Cunha, de 25 anos; o motorista Marcos Rodrigues Feitosa, de 39 anos; a servidora pública aposentada, Maria Viana Carneiro, de 66; e Rômulo Augusto Pereira, de 36 anos, são as quatro vítimas fatais do desabamento, de acordo com informações oficiais.