Um incêndio destruiu um arranha-céu de 218 metros de altura na cidade chinesa de Changsha, nesta sexta-feira, 16 de setembro, mas sem causar vítimas, segundo uma primeira avaliação dos bombeiros.
Em vídeos postados nas redes sociais, uma espessa coluna preta pode ser vista escapando do prédio e pessoas fugindo para não serem atingidas por detritos incandescentes que caem do céu.
A cidade de Changsha, com uma população de dez milhões de habitantes, é a capital da província de Hunan. O prédio tem 42 andares acima do solo e, de acordo com os bombeiros, em entrevista à rede social Weibo, o fogo teria começado em uma parede externa do prédio.
“O fogo foi controlado e não foram encontradas vítimas”, ressaltou a mesma fonte, acrescentando que o primeiro pedido de socorro foi às 15h48 (4h48 no horário de Brasília) e o fogo controlado por voltar das 16h. O arranha-céu atingido foi concluído em 2000, de acordo com a CCTV. Esta relativa modernidade do edifício poderia explicar em parte a ausência de vítimas.
A China é frequentemente palco de incêndios mortais, em parte explicados por uma aplicação, às vezes, negligente dos regulamentos de segurança e construções ilegais que podem complicar a evacuação, por isso os edifícios nas grandes cidades da China praticam regularmente simulações de incêndio.
Em junho de 2021, um incêndio em uma escola de artes marciais na província central de Henan deixou 18 mortos, a maioria crianças entre 7 e 16 anos. Em 2017, dois incêndios mataram mais de 20 pessoas em bairros de Pequim habitados por trabalhadores migrantes de outras províncias.
Em 2010, um grande incêndio devastou um prédio residencial de 28 andares em Xangai, matando 58 pessoas.
Fonte/ Portal Jovem Pan