No último domingo, 4, duas pessoas morreram afogadas na capital acreana. Uma das vítimas tinha 70 anos de idade, e morreu quando foi tomar banho no Rio Acre. A outra, foi um adolescente de 14 anos de idade, que se banhava em um açude localizado na região do bairro Calafate.
Segundo o Corpo de Bombeiros, as causas de afogamento estão relacionadas, principalmente, a falta de conhecimento do local, a não habilidade em nadar, uso de entorpecentes, de bebidas alcoólicas, câimbras, buracos profundos, traumatismo após o mergulho em lugares rasos, doenças cardiovasculares e crise convulsivas.
“Recomendamos cuidados que são básicos, principalmente nessa época de verão extremo, com muitas praias em rios e igarapés, além dos açudes, onde temos uma exposição maior de pessoas se banhando”, frisou o tenente do Corpo de Bombeiros, Alexandre Veras.
Ele ressaltou que os cuidados que devem ser tomados são simples, mas, que infelizmente, não são seguidos pela maioria dos banhistas.
“ Como evitar de ingerir bebidas alcoólicas, principalmente em locais que não tem guarda-vidas, evitar nadar em lugares onde a correnteza é forte, onde você não tem domínio. São coisas básicas que podem salvar vidas, de crianças, jovens e adultos. Quando se deparar com uma situação de afogamento que acionem o Corpo de Bombeiros”, concluiu o tenente Veras.
De acordo com relatório do Corpo de Bombeiros, no ano passado, 45 pessoas foram vítimas de afogamento no Estado. O mês com maior registro foi maio, com 9 casos. Em 2022, de janeiro até os primeiros dias do mês de setembro, foram registrados 12 afogamentos.
A Gazeta do Acre