Acusados de matar Marielle Franco tem pedido de liberdade negado pela justiça

A Justiça negou, nesta segunda-feira (19), o pedido de liberdade para Ronnie Lessa e Élcio Queiroz, acusados de assassinar a ex-vereadora Marielle Franco, em março de 2018, no Rio de Janeiro.


A decisão é do juiz Gustavo Gomes Kalil, da 4ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, e foi proferida em 13 de setembro deste ano.


Com a medida, ficam mantidas as prisões preventivas de Ronnie Lessa e Élcio Queiroz.


A defesa de Élcio Queiroz, o advogado Henrique Telles, afirmou que “a defesa sempre deixou claro a sua insatisfação e discordância com tal decisão, uma vez que não se encontra mais presente os pressupostos do art. 312 do CPP”.


“Sem contar também que inexiste elementos probatórios para sustentar a prisão do meu defendente”, incluiu o advogado.


CNN entrou em contato com a defesa de Ronnie Lessa e aguarda o retorno.


Pela acusação de assassinato da vereadora, o PM Ronnie Lessa reformado enfrentará júri popular.


Relembre o caso

Marielle Franco foi executada a tiros dentro de um carro na Rua Joaquim Palhares, no bairro do Estácio, região central do Rio de Janeiro. O crime ocorreu por volta das 21h, após a vereadora ter deixado um evento na Casa das Pretas, no bairro da Lapa.


Além da parlamentar, o motorista Anderson Pedro Gomes também foi baleado e morreu. Fernanda Gonçalves, chefe de gabinete do mandato, atingida por estilhaços, foi a única sobrevivente.


A investigação do Ministério Público do Rio de Janeiro aponta que um veículo dirigido pelo ex-policial militar Élcio de Queiroz emparelhou com o carro da parlamentar. De dentro do veículo, o sargento reformado da Polícia Militar, Ronnie Lessa, teria atirado ao menos treze vezes contra o grupo.


A vereadora, que estava no banco traseiro, foi alvejada quatro vezes na cabeça enquanto Anderson levou três tiros nas costas.


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