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Acusado de abusar cunhada ao ‘incorporar entidade’ é solto e proibido de fazer atendimento espiritual

(Henrique Arakaki, Midiamax)

Acusado de estuprar a cunhada de 17 anos ganhou a liberdade após ser preso em agosto deste ano, em Campo Grande. Ele está proibido de se aproximar da vítima em 100 metros. A decisão foi publicada em Diário da Justiça desta segunda-feira (26).


Segundo a decisão, o rapaz de 20 anos deverá comparecer mensalmente entres os dias 1º e 10 de cada mês, além da proibição de ausentar-se da cidade por mais de sete dias.


O rapaz também está proibido de se aproximar da cunhada em 100 metros, de manter qualquer tipo de contato com ela – seja por mensagens ou ligações – e também de fazer atendimento espiritual de mulheres e crianças que estejam desacompanhadas.


O estupro


A mãe da garota contou na delegacia que estava visitando a sua filha, grávida de 4 meses. A mulher e a adolescente moram em outro estado. O crime aconteceu no dia 14 de agosto.


A mãe contou que estava na casa de seu filho, quando a sua filha pediu permissão para que a adolescente saísse com ela e fosse até a sua residência. A mulher permitiu que as irmãs saíssem juntas. A garota foi, então, para a casa da irmã grávida e lá seu cunhado disse que havia sido traído e que, por isso, a adolescente teria que manter relações sexuais com ele, como forma de “compensação”.


A menina foi levada para o quarto, enquanto a irmã ficou na sala. No cômodo, o cunhado disse que estava ‘incorporado com entidade’ e que teria feito uma aposta com a esposa, por isso, iria manter relações com a garota.


A adolescente começou a chorar e pedir para que o cunhado parasse, mas o homem continuou a estuprar a menina. A garota continuou tentando se livrar do agressor. Ele, então, a levou para a sala e disse para a esposa: “Ela não foi até o fim. Haverá consequências”. A garota chegou na casa onde estava a sua mãe chorando e em choque. O caso foi registrado como estupro.


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